As vacinas contra covid-19 conseguiram um desenvolvimento formidável como resposta à pandemia. Isso possibilitou que alguns países iniciassem campanhas de vacinação visando um ano de 2021 menos sufocado pelo vírus.
Conforme um mapa da Organização Mundial de Saúde três países já iniciaram a vacinação: China, Rússia e o Reino Unido. Estados Unidos e a Alemanha têm planos para uma campanha de vacinação antes do fim do ano de 2020. O restante da União Europeia deve vacinar no início de 2021.
Contudo as campanhas de vacinação têm respondido as peculiaridades de cada país. Bem como inclui pontos contraditórios. É então o caso da China que já começou a vacinar sua população mesmo não tendo nenhuma vacina aprovada pelo seu sistema.
Também é importante notar que o sistema de aprovação e distribuição das vacinas se associa ao desenvolvimento do país. Assim, os países do mundo desenvolvido têm conseguido um melhor preparo para receber e distribuir as vacinas.
O que tem animado alguns países a já aprovar certas vacinas é a novidade da tecnologia do RNA mensageiro. Ainda se trata da inovação que tem acarretado uma ação mais eficaz e segura contra o vírus. O que tem permitido aos países que aprovassem o seu uso em caráter emergencial.
Da mesma forma essa tecnologia é a que vem sendo oferecida pelas empresas Moderna e Pfizer. Desde então Estados Unidos, Reino Unido, México, Canadá, Bahrein e Arábia Saudita já aprovaram a vacina da Pfizer. Além disso os Estados Unidos ainda aprovaram a da Moderna recentemente.
O Reino Unido foi o pioneiro na vacinação emergencial com tecnologia da Pfizer. O país começou a vacinar a população no dia oito de dezembro. Até então o país afirma ter vacinado 140 mil pessoas.
China e Rússia são os outros países que deram partida na campanha de vacinação para a população. Porém os meios adotados por esses países diferem daqueles que usarão as vacinas de RNA mensageiro.
A aposta da Rússia é na sua própria vacina: a Sputnik V. É uma vacina que ainda utiliza da tecnologia tradicional para produção de imunidade.
A Sputnik V ainda não atravessou todas as etapas para provar sua viabilidade. Atualmente ela está fase três que é a direcionada a testar a eficácia da vacina perante a transmissão.
A falta de transparência sobretudo também tem colocado a Sputnik V sob desconfiança. Os desenvolvedores são acusados de não publicarem estudos que tratem do andamento da vacina.
Ainda assim o governo russo aprovou seu uso e já a utiliza para vacinar sua população. A Sputnik V tem sido defendida por Putin que autorizou seu uso para vacinação em massa dos russos.
Também controversa é a campanha de vacinação da China, país que foi o epicentro da pandemia em seu início. O foco da campanha de vacinação chinesa é o produto desenvolvido pela estatal Sinopharm.
Até então vacina da Sinopharm também está incompleta na testagem. Concluiu recentemente a fase três. Também tem o detalhe de que mesmo na China ela não foi oficialmente aprovada. Seu uso no país é de caráter emergencial.