A psicossomatização, em essência, relaciona-se com sintomas físicos que surgem sem causa orgânica, mas sim, a partir de questões emocionais. É o caso da enxaqueca depois de um dia estressante e da dor de barriga antes de uma apresentação importante.
Compreenda tudo sobre este assunto acompanhando o artigo de hoje.
A psicossomatização está relacionada diretamente com uma somática, isto é, um sintoma físico que aparece no corpo do “doente” a partir de questões emocionais e psicológicas.
Ou seja, a psicossomática compreende o ser humano como um todo completo, e não um ser que se divide entre mente e corpo. Nosso organismo, nossas emoções e nossos pensamentos estão interligados, criando uma estrutura que conversa entre si.
Para deixar isso mais claro, imagine a seguinte situação: Quando você adoece, por exemplo, contraindo um resfriado, automaticamente se sente cansado, dolorido, com coriza e dores de cabeça. Além disso, a sensação de frustração, por não conseguir trabalhar ou concluir uma tarefa, pode aparecer.
Isto é, nossa mente e nosso corpo estão o tempo todo trocando e relacionando informações. Quando um adoece, o outro mostra o seu contraponto e sua reação.
Por isso, quando temos um dia muito estressante, acabamos sentindo dores nos ombros, enxaqueca ou até mesmo dor de estômago. Estas dores, quando não são de caráter biológico, estão relacionadas com o fato de que as questões emocionais “escorregam” para o corpo.
Por conta destes fatores é que é muito importante falarmos sobre saúde mental e equilíbrio em nossas vidas. Afinal, quando algo não vai bem, seja em questões emocionais ou de saúde física, toda a qualidade de vida pode ficar afetada.
Um indivíduo que encontra dificuldades para gerenciar as suas emoções pode acabar desenvolvendo questões de psicossomatização. Dentre estas questões, podemos citar os seguintes sintomas:
Além de se atentar para os sintomas, é preciso enxergar a recorrência e a intensidade. Se houver grande frequência, as questões emocionais precisam de acompanhamento urgente.
Entretanto, se houver crises de estresse que geram dor de cabeça, em momentos específicos de muito trabalho, por exemplo, as questões podem ser “tratadas” apenas com o desacelerar da rotina e o reconhecimento da fonte de estresse.
Antes de qualquer coisa, é necessário que o sujeito compreenda que a somatização não está relacionada com o querer ou não querer se curar. Tampouco tem relação com “culpa”.
Essa quebra de paradigma é importante para que a pessoa compreenda o problema com mais clareza e possa tomar decisões mais coerentes. Além de que esta atitude diminui a sensação de “fraqueza” ou “vergonha” que o paciente pode sentir, ao ser declarado que está doente porque “quer”.
A partir disso, é preciso se alertar para os sintomas, a recorrência e suas intensidades. Reconhecer as maiores crises pode ajudar a relacionar o problema com emoções específicas.
Por exemplo, se a dor de estômago vem junto com a ansiedade antes de uma prova importante, é preciso focar nessa preparação pré-prova, e não na dor do estômago apenas.
Outro ponto que deve ser observado é o impacto da psicossomatização na vida da pessoa. Quando este impacto ultrapassa limites, tornando o dia-a-dia extremamente desgastante e difícil, é preciso buscar auxílio com psicoterapia.
Desse modo, o acompanhamento psicológico auxiliará no reequilíbrio das emoções e no estabelecimento de um autoconhecimento saudável e consistente.
Invista em você e permita que o acompanhamento profissional sirva de alicerce para lidar com questões pessoais e profissionais.