Há mais de um mês, o governo de Jair Bolsonaro (sem partido) anunciou que prorrogaria o auxílio emergencial por mais quatro meses, até dezembro. Em vez dos originais R$ 600, essas novas parcelas pagariam R$ 300 por mês. Apesar disso, nem todos os beneficiários têm direito a todas as quatro parcelas, e sim apenas os que começaram a receber o programa abril.
A XP Investimentos fez pesquisa sobre a prorrogação do auxílio emergencial. Entre os entrevistados, 45% consideraram que a decisão do governo de prorrogar o auxílio até o fim de 2020, agora com parcelas de R$ 300, foi ótima ou boa. Para outros 28%, a decisão da nova prorrogação foi ruim ou péssima. Comparada com a pesquisa anterior, a de outubro teve apenas oscilação no resultado.
Entre os entrevistados, 56% não receberam o auxílio por não fazerem parte dos requisitos necessários para isso e outros 42% já receberam. Para a prorrogação de até quatro parcelas de R$ 300, novos requisitos foram criados e todos beneficiários passarão por reanálise.
A pesquisa foi realizada por parceria da XP Investimentos com o Instituto de Pesquisas Sociais, Políticas e Econômicas (Ipespe). Foram 1.000 pessoas entrevistadas por telefone, de todas as regiões do Brasil. A pesquisa foi realizada entre os dias 8 e 11 de outubro e tem margem de erro de 3,2% para mais ou para menos.