De acordo com o Boletim Focus divulgado na última segunda-feira (27) pelo Banco Central do Brasil, a previsão do mercado financeiro para o crescimento da economia caiu de 4,58% para 4,51%. Quatro semanas atrás a previsão de crescimento da economia brasileira era de 4,78%.
Os dados divulgados pelo BC também apontam uma queda de 0,50% para o Produto Interno Bruto (PIB). Para os anos de 2023 e 2024 é esperado que haja uma expansão de 1,8% e 2% do PIB.
Além disso, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) também variou para baixo, saindo de 10,04% para 10,02% no ano de 2021. Essa foi a terceira redução depois de 35 semanas consecutivas de alta na projeção do IPCA. Para o ano de 2022 é esperado que a inflação fique em 5,03%. Já para os anos de 2023 e 2024 as previsões para a inflação no Brasil são de 3,38% e 3%, respectivamente.
O Boletim Focus é um relatório criado e divulgado pelo Banco Central do Brasil. O relatório tem como objetivo acompanhar o mercado brasileiro e a inflação no país. De acordo com o BC, o relatório é gerado a partir de dados coletados por meio do Sistema Expectativas de Mercado. O Boletim Focus traz diversas projeções sobre a economia brasileira coletadas a partir de informações divulgadas pelos principais economistas do país.
A partir dos dados coletados pelo Sistema Expectativas de Mercado, são gerados três relatórios diferentes, sendo eles: Focus – Relatório de Mercado, Focus – Distribuições de Frequência e Focus – Top 5. Saiba como funciona cada um dos relatórios:
De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a inflação no país durante o mês de novembro foi de 0,95%. Um dos principais motivos para os resultados da inflação neste mês foi o aumento do preço dos combustíveis. Desse modo, o indicador acumula uma alta de 9,26% no ano e de 10,74% nos últimos 12 meses.
Além da previsão do mercado financeiro para o crescimento da economia brasileira ter caído nesta semana, a previsão da inflação está acima da meta estipulada pelo BC. Para os anos de 2022 e 2023 as metas são 3,5% e 3,25%, respectivamente, com um intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo.