A Primavera de Praga: um resumo para as suas provas!
A Primavera de Praga foi um importante evento que ocorreu durante a Guerra Fria. E, justamente por se inserir em um contexto tão importante, o conflito é normalmente abordado por uma série de provas de geografia e de história.
Dessa forma, é essencial que você domine as principais características desse evento para garantir um bom desempenho nos seus vestibulares e no ENEM.
A Primavera de Praga: Contexto histórico
Após o fim da Segunda Guerra Mundial, o mundo estava dividido em dois “mundos” opostos, resultando na chamada Guerra Fria.
Porém, essa nova ordem mundial do contexto pós-guerra não contentou a todos. E esse é justamente o motivo que levou ao conflito na Tchecoslováquia no ano de 1968.
A Primavera de Praga: Introdução
A Tchecoslováquia estava alinhada aos ideais socialistas. Porém, o país buscava diretrizes socialistas mais humanas: o governante do país, Alexander Dubeck, tinha como meta ampliar os direitos civis e as liberdades individuais através de várias reformas.
Ainda, essas reformas incluíam a retomada da liberdade de imprensa, a liberdade de culto e a criação de novos partidos políticos.
Porém, essas decisões desagradaram os líderes soviéticos, já que esses seguiam uma ideologia socialista mais conservadora e tradicional.
Dubeck foi convocado para uma reunião com os líderes da URSS, em que ele foi convidado à desistir de seus ideais. Porém, ele recusou.
Essa recusa marcou o início do evento que ficou conhecido como “Primavera de Praga”. A primavera contou com o apoio de várias partes da população, incluindo, principalmente, os jovens.
Posteriormente, outra reunião foi marcada entre as autoridades tchecas e integrantes do Pacto de Varsóvia para um acordo em relação ao incômodo político gerado por aquelas transformações. Mas essa tentativa também falhou.
A Primavera de Praga: Consequências
Em 20 de agosto de 1968 a capital da Tchecoslováquia foi ocupada por uma tropa de 650 militares dos exércitos da União Soviética e seus aliados.
Ao mesmo tempo, as autoridades russas destituíram Alexander Dubcek do seu posto político.
Essa ação levou a população a se organizar em uma série de manifestações e protestos políticos.
Mas os militares soviéticos agiram nas manifestações. Nos protestos, 72 pessoas morreram, incluindo o estudante Jan Palach, que ficou famoso por colocar fogo em seu próprio corpo em praça pública como forma de protesto.
No dia 17 de abril de 1969, os soviéticos substituíram Dubcek por um novo líder que atuava conforme os seus interesses.
Mesmo assim, o povo ainda clamava por reformas sociais, que chegaram com a abertura política realizada na década de 80 pelo líder soviético Mikhail Gorbatchev.