A preguiça de estudar é muito comum e pode aparecer em diversos contextos do dia a dia. Seja na hora de acordar, antes de dormir ou enquanto estamos fazendo alguma refeição, o pensamento de que “temos que estudar” pode ocasionar uma descarga de desinteresse que, consequentemente, nos causa uma preguiça intensa.
Mas como lidar com isso? E ainda, por que a preguiça acontece? A preguiça pode ser considerada uma doença? Veja todas as respostas no decorrer do nosso artigo!
A preguiça de estudar aparece a partir do momento em que o cansaço físico e mental estão elevados, ou então, o tédio faz parte dos estudos. Isso porque a preguiça está relacionada com a falta de prazer que determinada atividade pode provocar em nós.
Quer um exemplo? Pense na última vez que você brincou de algo e, quando chegou na adolescência, a brincadeira ficou chata. Você passou a ter preguiça de brincar de pega-pega ou de pular corda, não é mesmo?
Isso se deve ao fato de que a atividade parou de gerar descargas de dopamina que fossem o suficiente para lhe fazer se sentir bem. Com isso, o corpo e o cérebro percebem a atividade como desgastante, chata e entediante. Aqui, a preguiça aparece.
Ou seja, é como se o cérebro julgasse se vale a pena praticar determinada atividade, ou não. E, no caso dos estudos, quando tudo é muito monótono, ele pode entender que não tem a menor graça dedicar tempo e energia mental a isso. Ainda mais porque, previamente, o cérebro avalia se determinada tarefa tem chances de provocar prazer no futuro, ou não.
É por isso que comemorar as vitórias é tão importante, pois o cérebro aprende que estudar é prazeroso e que os ganhos inundam a mente com dopamina.
Por conta desses fatores citados, podemos dizer que você é capaz de vencer a preguiça de estudar: afinal, é preciso trabalhar o seu cérebro para esse objetivo. Quer ver como? Veja as dicas a seguir!
Para vencer a preguiça de estudar é preciso, antes de qualquer coisa, ter um propósito. Por isso, antes de seguir com a lista de sugestões abaixo, pense no que você realmente gosta de fazer e quais são os seus objetivos. Isso ajudará você a visualizar o seu futuro próximo e, dessa forma, você se sentirá mais motivado nos estudos.
O primeiro passo é fugir da monotonia nos estudos. Não adianta querer se motivar mantendo uma rotina de leitura “chata”, entediante e sem nenhum tipo de estímulo a mais. Isso apenas forçará a sua mente a gostar cada vez menos dos estudos e, consequentemente, aumentará a preguiça.
Portanto, comece a criar estratégias que melhorem os seus estudos e que tornem o momento mais divertido. Para isso, você pode:
Lembre-se de estimular a aprendizagem através de diversos estímulos sensoriais.
As suas metas não precisam ser apenas as mais “profundas” e “finais”, como passar em uma prova ou se formar. Pelo contrário! Crie metas que se transformem em desafios, como por exemplo, “ler um conteúdo antes de tal horário, pois nesse horário você precisa se auto explicar o que foi lido”.
É claro que essas metas precisam ser reais e não inatingíveis, para não causar a frustração nos estudos. Ao mesmo tempo, procure estabelecer metas que te tirem da zona de conforto.
Os grupos de estudos também são ótimas alternativas para impulsionar os seus resultados. Mas, que tal unir essa atividade com o comprometimento com alguém? Para isso, estabeleça um dia da semana para conversar com alguém do grupo, explicando o conteúdo para essa pessoa, usando as suas palavras.
Além de instigar você a ter o seu “discurso pronto” antes do dia marcado, isso fará com que você já una a técnica de meta desafiadora com o ato de explicar em voz alta o conteúdo que foi estudado.
Lembre-se sempre que a preguiça de estudar está muito relacionada com a falta de estímulos positivos, ok? Por isso, procure sempre comemorar as suas conquistas: a leitura de um livro, o entendimento de um conceito difícil, uma nota acima da média, etc. Assim você inunda a sua mente de dopamina e sentirá cada vez mais prazer em estudar!