Os vícios de linguagem são desvios que podem comprometer a fala ou o texto. Esses desvios consistem em equívocos de ordem gramatical, erros na sintaxe de uma construção linguística ou até mesmo no uso inadequado de uma dada palavra.
Cometidos de forma não intencional, os vícios de linguagem decorrem muitas vezes da falta de atenção ou do descuido do falante. Desse modo, podem causar problemas na compreensão das frases ou mesmo gerar ruídos na comunicação. Isso acontece, por exemplo, quando há o preciosismo.
Também chamado de prolexidade, o preciosismo consiste no uso inadequado de palavras rebuscadas. Quando o falante usa palavras “difíceis” ou antigas em excesso com o objetivo de enfeitar sua fala ou escrita, estamos diante do preciosismo. Esse vício de linguagem pode dificultar a compreensão da mensagem, além de prejudicar a naturalidade do discurso.
É comum que os indivíduos recorram ao preciosismo em situações mais formais por considerar que sua fala ou texto ficará mais bonito ou mais interessante. No entanto, empregar palavras incomuns ou que já estão em desuso na língua torna a fala ou texto confuso. Isso se dá porque a maioria dos falantes desconhece o significado de palavras em desuso.
Assim, o preciosismo pode ser semântico ou sintático. O semântico é aquele que se manifesta por meio do uso de uma palavra cujo sentido não é conhecido pela maioria das pessoas. Já o sintático consiste no uso de uma estrutura sintática pouco usada.
Veja exemplos abaixo:
Por afetar a compreensão, o preciosismo deve ser evitado. O uso de uma linguagem exacerbada pode até fazer como quê o falante pareça pedante ou exagerado. Portanto, o ideal é usar palavras mais diretas, claras, e que são conhecidas e usuais para o seu interlocutor.
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