Quando se trata de guardar dinheiro, a poupança é uma das opções mais populares entre os brasileiros. No entanto, com a queda da taxa básica de juros, a rentabilidade da poupança tem sido cada vez mais baixa.
Nesse contexto, muitas pessoas estão se perguntando se o Tesouro Direto seria uma alternativa melhor. Entenda essas duas opções de investimento e tome a melhor decisão!
A poupança é uma forma de investimento em que o dinheiro é depositado em uma conta bancária específica. Os juros são calculados sobre o saldo e pagos mensalmente, no aniversário da conta.
O rendimento da poupança é definido pelo governo e é composto por uma taxa fixa (atualmente em 0,5% ao mês) mais a variação da taxa Selic.
No entanto, desde 2012, a Selic está em uma trajetória de queda, o que tem levado a uma redução significativa na rentabilidade da poupança.
Tesouro Direto é um programa do governo federal que permite que indivíduos comprem títulos do governo. Existem vários tipos de títulos disponíveis com diferentes prazos e taxas de juros.
Assim sendo, a rentabilidade do Tesouro Direto é composta por uma taxa prefixada (definida no momento da compra) e a variação da inflação medida pelo IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo).
Como mencionado anteriormente, a rentabilidade da poupança é composta pela taxa fixa mais a variação da Selic. No entanto, quando a Selic está abaixo de 8,5% ao ano, a rentabilidade da poupança é de apenas 70% da Selic mais a taxa fixa.
A rentabilidade do Tesouro Direto depende do tipo de título escolhido. Existem títulos prefixados, pós-fixados e híbridos. No caso dos títulos prefixados, a rentabilidade é definida no momento da compra e não é afetada por variações na Selic ou na inflação.
Já nos títulos pós-fixados, a rentabilidade é composta por uma taxa fixa mais a variação da inflação medida pelo IPCA. Por fim, nos títulos híbridos, a rentabilidade é composta por uma taxa fixa mais a variação da Selic ou do IPCA, dependendo do tipo de título.
A poupança é considerada um investimento seguro, uma vez que os depósitos são garantidos pelo Fundo Garantidor de Crédito (FGC) em até R$ 250.000,00 por CPF e por instituição financeira. Ademais, a poupança é atrativa por sua isenção de Imposto de Renda.
O Tesouro Direto também é considerado um investimento seguro, uma vez que os títulos são emitidos pelo governo federal. Além disso, os títulos podem ser resgatados a qualquer momento e o valor investido é corrigido pela inflação.
No entanto, é importante lembrar que a rentabilidade dos títulos pode variar e não há garantias de que o investimento será rentável.
A poupança é um investimento bastante líquido, uma vez que os depósitos podem ser resgatados a qualquer momento. No entanto, em alguns casos, pode haver um prazo de carência de 30 dias para o resgate dos depósitos.
A liquidez do Tesouro Direto varia de acordo com o tipo de título escolhido. No caso dos títulos prefixados, o investidor pode resgatar o valor investido apenas na data de vencimento do título.
Já nos títulos pós-fixados e híbridos, é possível resgatar o valor investido a qualquer momento, mas é importante lembrar que a rentabilidade pode variar de acordo com as condições de mercado.
Para escolher entre poupança e Tesouro Direto, é preciso levar em conta diversos fatores, como rentabilidade, liquidez, custos, perfil do investidor, entre outros.