Os descontos indevidos em benefícios do INSS têm gerado grande preocupação entre aposentados e pensionistas, especialmente quando os pedidos de reembolso são negados. Compreender os motivos dessas negativas e conhecer o processo do acordo de ressarcimento é essencial para garantir seus direitos.
Existem várias razões para a negativa do pedido de reembolso dos descontos indevidos do INSS. A seguir, você verá as principais razões para a rejeição dos pedidos, o que fazer após a negativa, como funciona o acordo proposto pelo Governo Federal, quem pode aderir e todas as informações necessárias.
Continue lendo e confira todos os detalhes importantes para garantir o ressarcimento do seu benefício.
O acordo de ressarcimento proposto pelo Governo Federal é uma alternativa para aposentados e pensionistas que sofreram descontos associativos indevidos em seus benefícios entre março de 2020 e março de 2025. O objetivo é garantir a devolução dos valores de forma administrativa, sem necessidade de ação judicial. Para aderir, pode usar o aplicativo Meu INSS ou ir até uma agência dos Correios.
Todos os aposentados e pensionistas que já fizeram a contestação dos descontos indevidos e não tiveram resposta das entidades dentro do prazo de 15 dias podem fazer adesão ao acordo. O processo é simples, gratuito e não exige envio de documentos adicionais. Quem deseja aderir ao acordo deve contestar até o dia 14 de novembro de 2025.
A ausência de documentos essenciais, como contracheques, extratos bancários ou comprovantes de pagamento, pode resultar na rejeição do pedido. É fundamental apresentar todos os documentos de forma clara e legível.
Se o INSS entender que o desconto foi realizado corretamente, conforme a legislação vigente da época, o pedido de reembolso pode ser negado. Isso ocorre quando não há comprovação de erro no valor descontado.
Pedidos feitos em canais incorretos ou sem a formalização adequada podem ser rejeitados. Sempre utilize o aplicativo Meu INSS, a Central 135 ou as agências dos Correios para registrar sua solicitação.
Se não houver base legal para a devolução dos valores, ou se o desconto foi aplicado conforme a legislação, o pedido será indeferido. A comprovação da irregularidade de forma correta é indispensável.
Falhas internas do INSS também podem ocasionar a negativa. Nesses casos, é possível solicitar uma revisão ou apresentar novo recurso.
Quando os dados apresentados não coincidem com os registros do INSS, como valores divergentes, o pedido pode ser rejeitado. Verifique se todas as informações estão corretas e atualizadas.
Ao receber a negativa, é necessário entender o motivo, que deve vir explicado no indeferimento recebido. Depois, é preciso acessar o aplicativo Meu INSS ou comparecer a uma agência dos Correios para verificar o motivo detalhado do indeferimento. Com essa informação, é possível corrigir eventuais falhas ou apresentar recurso.
Se o pedido foi negado, o primeiro passo é analisar o motivo informado. Caso seja possível corrigir a situação, reúna a documentação necessária e faça uma nova solicitação. Se discordar da decisão, é possível recorrer administrativamente ou buscar apoio jurídico gratuito nas Defensorias Públicas dos Estados.
Para evitar a rejeição do pedido, siga atentamente as orientações do INSS, utilize os canais oficiais e mantenha toda a documentação organizada. Fique atento aos prazos e acompanhe o andamento do processo pelo aplicativo Meu INSS ou pela Central 135.
O pagamento dos valores ressarcidos será feito em parcela única, diretamente na conta onde o beneficiário recebe o benefício previdenciário. O cronograma de pagamentos iniciou em 24 de julho de 2025 e os pagamentos seguem a ordem de adesão ao acordo. Os valores estão sendo corrigidos pelo IPCA, garantindo a atualização monetária desde a data do desconto até a entrada na folha de pagamento.
Pessoas com mais de 80 anos, indígenas ou quilombolas não precisam solicitar nada para receber o reembolso dos descontos indevidos. O INSS iniciará automaticamente o processo de contestação. Se já tiver contestado, é necessário aceitar no sistema MEU INSS.
Para quem vive em áreas de difícil acesso, o INSS realizará ações presenciais com ajuda do PREVBarco, a partir deste mês, para atender populações ribeirinhas e comunidades isoladas.
O INSS não tenta contato por telefone, SMS ou WhatsApp para falar do ressarcimento. Todo o processo é gratuito e feito apenas pelo aplicativo Meu INSS ou nas agências dos Correios. Não aceite ajuda de desconhecidos e nunca forneça seus dados pessoais fora dos canais oficiais. Se tiver dúvidas, utilize a Central 135 para obter informações seguras.
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Assista a este vídeo e entenda os descontos indevidos do INSS: