Afinal, por que as pessoas têm muita preguiça? Por que a nossa cama parece muito mais convidativa do que um passeio de bicicleta?
Você sabia que essa condição é natural de todos os seres humanos e de grande parte dos animais? Pois é!
A preguiça, inclusive, envolve-se com a nossa sobrevivência, garantindo que a nossa espécie se mantenha viva. Quer saber como? Então acompanhe este conteúdo até o fim e saiba mais sobre a temida preguiça.
Porque é uma condição da nossa espécie. Simples assim.
Embora existam formas de lidar com a preguiça para que sintamos mais vontade de fazer as coisas, ela ainda poderá existir em nosso cotidiano.
Um exemplo é quando acabamos de acordar. Mesmo sabendo que temos que levantar, sentimos como se o nosso corpo fosse mais pesado que o normal e como se a cama conversasse conosco nos pedindo para ficarmos deitados.
Porém, a rotina chama e temos que levantar, com muito custo. E lá vamos nós, nos questionando sobre o que poderíamos fazer para não sentir preguiça nunca mais.
Só que isso é impossível. Volta e meia ela vai aparecer. Ela está “impregnada” em nós, como se fosse um traço da personalidade humana de maneira geral. A seguir discutimos mais sobre isso.
No nosso passado muito – muito – distante, os seres humanos precisavam caçar para comer. Essa caça consumia uma energia absurda do corpo, levando até mesmo à exaustão.
Naqueles tempos, a preguiça servia de alicerce para que, depois de uma caça, o ser humano ficasse quietinho no seu lugar. Apenas repondo a sua energia e descansando a mente e o corpo.
Esse ato de descansar garantia que o ser humano tivesse energia armazenada caso precisasse fugir, lutar, correr, ou… Caçar novamente.
Portanto, a preguiça é uma questão de sobrevivência: ela nos impede de irmos à exaustão e garante que tenhamos energia em casos de emergência. Simples assim.
E, nos dias atuais, essa preguiça pode nos impedir de ficar pensando tanto nos problemas e nas tarefas desgastantes, garantindo até mesmo bem-estar e saúde mental!
Mas, é claro que isso só é válido quando a preguiça não é um excesso, certo? Caso ela passe dos limites, aí sim pode ser um problema.
Quando ela se torna recorrente e aparece em toda e qualquer atividade, inclusive nas “prazerosas”, pode ser o sinal de um problema maior. Se você tem sentido preguiça até para fazer algo que ama, e não tem percebido benefícios em sair do lugar e fazer alguma atividade, fique de olho.
Se essa apatia e falta de vontade vier acompanhada de outros sintomas como tristeza, cansaço físico e mental, sentimentos de culpa e falta de esperança, pode ser que estejamos diante de um quadro depressivo. Busque auxílio profissional!
Da mesma forma, se você não perceber outros sintomas, mas tem sentido muito cansaço, fadiga e consequentemente preguiça, faça os seus exames de sangue para garantir que não é nenhuma condição física, como a anemia ou ausência de vitamina D, por exemplo.
Buscar ajuda profissional no caso de preguiça excessiva e constante é muito importante. Apenas lembre-se de que sim, somos seres preguiçosos, mas se não somos capazes de vencer a preguiça e agir, aí devemos nos preocupar.