A Polícia Militar deflagrou a Operação Aqui Não para investigar denúncias de fraude na primeira fase do concurso para formação de soldados da corporação. Mais de 119 mil candidatos se inscreveram, sendo 88 mil homens e 31 mil mulheres.
No decorrer da operação, foram realizadas 20 prisões, com os suspeitos sendo encaminhados às delegacias de polícia. As prisões foram efetuadas com base em 19 mandados por crimes de roubo, deserção e receptação. Um ex-cabo da corporação, que já havia sido expulso, foi preso em flagrante por falsidade ideológica e tentativa de fraude no concurso. Além disso, ele já respondia a uma acusação por tentativa de homicídio contra um vigilante em 2016.
A Secretaria de Estado da Polícia Militar informou, por meio de nota, que a responsabilidade pela execução e fiscalização do concurso é do Instituto Brasileiro de Apoio e Desenvolvimento Executivo (Ibade), empresa selecionada por meio de processo de licitação. A corporação está apurando as denúncias e analisando as providências que serão adotadas.
A operação Aqui Não contou com o trabalho de inteligência, cruzamento de dados e consultas aos bancos de informações judiciais. A Polícia Militar está empenhada em investigar minuciosamente as denúncias de fraude, garantindo a lisura do concurso.
As provas do concurso foram aplicadas em mais de 120 locais na região metropolitana do Rio de Janeiro. Os candidatos tinham que responder a 50 questões de diversas disciplinas.
Há denúncias nas redes sociais de que em vários locais, principalmente na Universidade Estácio, em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, as provas começaram com duas horas de atraso devido à chuva na região. Além disso, muitos fiscais também teriam chegado atrasados.
Ao todo, estão sendo oferecidas 2 mil vagas para soldados da corporação, sendo 200 para mulheres e 1,8 mil para homens. A remuneração é de R$ 5.233,88. Os gabaritos preliminares das provas objetivas estão programados para serem divulgados nesta terça-feira (29) no site do Ibade.
A Agência Brasil entrou em contato com o Ibade sobre as denúncias, mas não obteve resposta até a publicação desta matéria.
A investigação realizada pela Polícia Militar é de extrema importância para garantir a transparência e a credibilidade do processo seletivo. O concurso público é uma oportunidade para aqueles que desejam ingressar na corporação e servir à sociedade. É fundamental que todas as etapas sejam conduzidas de forma justa e isenta de qualquer tipo de fraude.
A Polícia Militar tem o compromisso de zelar pela segurança e bem-estar da população, e isso inclui a seleção criteriosa de novos integrantes. Por isso, é imprescindível que as denúncias sejam apuradas de maneira rigorosa, garantindo a idoneidade do concurso e a confiança dos candidatos.
A Polícia Militar, por meio de sua Secretaria de Estado, está analisando as providências que serão tomadas diante das denúncias de fraude no concurso. É fundamental que a corporação adote medidas enérgicas para coibir qualquer irregularidade e punir os envolvidos.
Além disso, é importante que o Instituto Brasileiro de Apoio e Desenvolvimento Executivo (Ibade) também realize uma investigação interna para identificar possíveis falhas no processo de aplicação das provas e na seleção dos fiscais responsáveis. A transparência e a lisura devem ser garantidas em todas as etapas do concurso.
A Polícia Militar está investigando as denúncias de fraude no concurso para formação de soldados da corporação. A Operação Aqui Não resultou na prisão de 20 pessoas e no cumprimento de 19 mandados de prisão. A corporação está apurando as denúncias e analisando as providências que serão adotadas. As provas foram aplicadas em mais de 120 locais na região metropolitana do Rio de Janeiro, e há denúncias de atrasos em alguns locais devido à chuva. Os gabaritos preliminares das provas objetivas serão divulgados em breve no site do Ibade.