O Pix é uma ferramenta que modificou a rotina de empresas e clientes, facilitando pagamentos e transferências. No entanto, também é uma ferramenta utilizada para golpes de diferentes formas. Confira alguns apontamentos relevantes feitos pelo BC, o Banco Central do Brasil.
O BC informa que é dever da instituição oferecer ao usuário pelo aplicativo a opção de ajustar o limite de valor do Pix. Dessa forma, a solicitação de redução deve ser acatada automaticamente. Já no caso de solicitação de aumento de limite, o prazo de resposta dependerá da situação.
Se:
Além disso, o BC ressalta que a instituição pode requisitar autenticação em outro canal de atendimento para acatar a solicitação.
Em muitos casos, o golpe não está relacionado diretamente ao Pix.
Ou seja, o Pix é apenas o meio de pagamento utilizado pela vítima para transferir o valor para o golpista, assim como vários outros meios já foram utilizados para essa finalidade de má fé.
Se esse é o seu caso, o BC orienta a:
Registrar a ocorrência na polícia;
Entrar em contato com a sua instituição para informar o caso. Sua instituição poderá fazer a marcação da chave Pix e do CPF do golpista, para que novos golpes não sejam efetivados; e
Caso queira, entrar em contato com a instituição beneficiária do recurso (instituição onde o golpista tem a conta para onde você transferiu o dinheiro) para buscar esclarecimentos sobre o caso.
Todavia, o BC ressalta que caberá à instituição a análise do caso de fraude e o eventual ressarcimento, a exemplo do que ocorre hoje em fraudes bancárias. Se a fraude no âmbito do Pix for decorrente de falhas nos mecanismos de gerenciamento de riscos da instituição, esta deverá se responsabilizar pelo caso.
Caso a situação não seja resolvida e você continue insatisfeito, você pode recorrer aos órgãos de defesa do consumidor (Procon do seu estado) ou ao Poder Judiciário para buscar reparação do dano.
Além disso, é possível, ainda, registrar uma reclamação junto ao BC, contra a instituição recebedora dos valores indevidos. Ou seja, a instituição onde o suposto golpista possui conta.
Todavia, o BC não interfere na solução do seu caso individual, mas a reclamação ajuda na fiscalização dos sistemas financeiro e de pagamentos, ressalta o Banco Central do Brasil.