Mais de 300 mil trabalhadores têm direito a R$ 208 milhões referentes ao abono salarial PIS/Pasep ano-base 2019. As solicitações dos valores foram liberadas desde o dia 31 de março.
O benefício devia ser sacado entre os meses de julho de 2019 e junho de 2020. No entanto, um novo prazo foi determinado.
Como sacar?
Antes de qualquer coisa, o trabalhador deve solicitar os valores atrasados do PIS/Pasep. O procedimento pode ser realizado em uma das agências do Ministério do Trabalho e Previdência. Além desse meio, existem outras opções, como:
- Através da central Alô Trabalhador, pelo telefone 158;
- Por meio de uma mensagem de e-mail, pelo endereço uf@economia.gov.br, substituindo as letras ‘uf’ pela sigla do estado em que reside;
- Pelo aplicativo Carteira de Trabalho Digital (CTPS); ou
- Através do Portal Gov.br.
“Caso a pessoa peça a reemissão, ela terá até dia 29/12 para sacar. E se não sacar somente poderá no calendário do próximo ano pedindo novamente a reemissão”, informou, em nota, o ministério.
Quem tem direito ao abono atrasado?
Para receber os valores o trabalhador precisa se enquadrar nos seguintes critérios:
- Estar cadastrado no PIS/Pasep há pelo menos cinco anos;
- Ter recebido remuneração mensal média de até dois salários mínimos durante o ano-base de 2019;
- Ter exercido atividade remunerada por, pelo menos 30 dias, consecutivos ou não, no ano-base de 2019;
- Ter os dados atualizados na Relação Anual de Informações Sociais (RAIS)/eSocial.
Vale ressaltar que o PIS é destinado aos trabalhadores da iniciativa privada e é pago na Caixa Econômica Federal. Já o Pasep é pago para servidores públicos por meio do Banco do Brasil.
Como consultar?
A consulta pode ser realizada por meio do aplicativo Carteira de Trabalho Digital (CTPS). É possível saber qual valor que será pago, qual será a data permitida para o saque e qual será o banco que intermediará o recebimento do benefício.
Contudo, é importante ressaltar que essas informações também podem ser acessadas através da conta Gov.br.