A partir desta terça-feira (16), a gasolina poderá ser encontrada nas distribuidoras com uma redução de 4,85%, a medida foi estabelecida pela Petrobras. Sendo assim, o preço do litro passará de R$ 3,71 para R$ 3,53, uma redução de R$ 0,18 por litro. O preço dos demais combustíveis não teve alteração.
No último mês, a gasolina ficou em média 15,48% mais barata, cerca de R$ 3,71 o litro, de acordo com o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (IPCA). No entanto, ainda acumula a alta de 12 meses em 5,64%.
Vale ressaltar que a queda de preços no mês de julho foi gerada principalmente pela imposição de um limite para as alíquotas do ICMS, imposto estadual que incide sobre o combustível.
Lembrando que o levantamento semanal de preços feito pela Agência Nacional do Petróleo (ANP), não é divulgado há duas semanas, devido a uma tentativa recente de ataque aos sistemas da agência.
“Essa redução acompanha a evolução dos preços de referência e é coerente com a prática de preços da Petrobras, que busca o equilíbrio dos seus preços com o mercado global, mas sem o repasse para os preços internos da volatilidade conjuntural das cotações internacionais e da taxa de câmbio”, diz a estatal em nota.
A Petrobras ainda esclarece que, considerando a mistura obrigatória de 73% de gasolina A e 27% de etanol anidro para a composição da gasolina comercializada nos postos, a parcela da Petrobras no preço destinado ao consumidor passará de R$ 2,70 para R$ 2,57 a cada litro, em média.
Auxílio Caminhoneiro do Governo Federal
Os repasses do Auxílio Caminhoneiro ocorrerão até o dia 31 de dezembro de 2022, considerando seis parcelas de R$ 1 ml a partir deste mês de agosto, “observando o limite global dos recursos de R$ 5,4 bilhões”, segundo o Ministério do Trabalho e Previdência.
Dessa forma, neste mês os contemplados receberão duas parcelas de uma só vez, o que totaliza R$ 2 mil. Os repasses são referentes aos benefícios de julho e agosto.
Além disso, segundo o Ministério da Infraestrutura, não será preciso prestar contas do benefício recebido. Logo, os caminhoneiros não terão que comprovar que estão usando os recursos na compra do diesel. O dinheiro poderá ser usado como o atendido quiser.