Os perigos do bronzeamento não são tão debatidas no senso comum, infelizmente. Isso porque muitas pessoas ainda acreditam que a exposição solar, utilizando um “bom bronzeador”, não apresenta riscos para a pele.
Entretanto, não é isso que a ciência tem a nos dizer. E em nosso artigo de hoje vamos lhe apresentar algumas informações importantes sobre o assunto.
Infelizmente, o bronzeamento (seja ele feito na praia, na piscina ou com o uso de autobronzeadores) não promove benefícios para a pele.
Na prática, seu efeito de aumento da coloração escura está intimamente relacionado com a autoestima de muitas pessoas. Porém, pouco se discute a respeito dos perigos do bronzeamento.
Por isso, listamos a seguir os efeitos nocivos que esta prática pode desencadear. Veja:
O fato é que não importa se a sua exposição solar é apenas esporádica (aguda) ou recorrente (crônica). Em ambos os casos os riscos de câncer de pele são evidentes.
Isso porque quando a coloração da nossa pele se altera, significa que os raios ultravioletas estão impactando diretamente na defesa do nosso tecido cutâneo. Afinal, o escurecimento é justamente uma resposta imune da pele ao bronzeamento.
É importante compreender que as células podem ser danificadas pelos raios solares, levando ao aparecimento de lesões, neoplasias, etc.
A distribuição desigual de melanina também pode ocasionar o aparecimento de manchas na pele. Assim, algumas regiões do corpo podem apresentar uma maior coloração, mais intensa e escura, enquanto outras áreas ficam mais clarinhas e com menor intensidade.
Na prática, este efeito (no curto prazo) pode não ser visto como nocivo. Entretanto, certamente afeta questões estéticas do indivíduo.
Segundo alguns estudos feitos sobre os efeitos da radiação UV na pele, esta radiação é capaz de produzir não somente uma imunossupressão na pele, como também pode diminuir a imunidade do tecido.
Com isso, deixa-o mais propenso ao aparecimento de infecções e doenças de pele. O aparecimento de neoplasias também pode acontecer por conta desse efeito.
Em resumo, podemos dizer que os perigos do bronzeamento aparecem em qualquer tipo de prática que considere a exposição ultravioleta.
Por conta disso, o bronzeamento artificial é proibido no Brasil, tendo em vista que os riscos são extremamente intensos.
Entretanto, engana-se quem pensa que usar um bronzeador solar é o suficiente para proteger a pele. Pelo contrário. O risco surge porque a exposição – seja ela aguda ou crônica – altera o DNA das células, diminui a imunidade do tecido e aumenta expressivamente o risco de câncer.
Portanto, evite à exposição solar sem protetor, e procure não praticar o hábito de bronzeamento. Sua pele e o seu futuro agradecem.