Os segurados do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) continuam na expectativa de receberem o pagamento do abono extra no valor de R$4.500. Há um projeto que está em análise atualmente que prevê a liberação dos recursos para quem registrou algum prejuízo de ordem financeira durante o período de pandemia da Covid-19, ou seja, nos anos de 2020 e 2021.
De acordo com o texto, o objetivo é conceder um suporte financeiro aos segurados do instituto. Entretanto, é importante deixar claro que há algumas regras e condições sobre a possível liberação do benefício. Dessa forma, é possível entender alguns pontos. Portanto, confira!
Primeiramente, é importante ressaltar que, caso o projeto seja aprovado, nem todos os segurados do INSS serão contemplados. Isso porque, o abono extra será concedido para quem foi prejudicado ao perder seu emprego durante a pandemia.
Dessa forma, terão direito ao benefício os seguintes públicos:
As regras do seguro-desemprego estão vinculadas ao novo benefício. Dessa forma, o período exigido varia conforme a quantidade de vezes que o cidadão recorreu ao auxílio:
Solicitação do seguro-desemprego | Tempo de permanência exigido |
1ª solicitação | Ter trabalhado, no mínimo, 12 meses, nos últimos 18 meses anteriores à dispensa |
2ª solicitação | Ter trabalhado, no mínimo, 9 meses, nos últimos 12 meses anteriores à dispensa |
3ª solicitação em diante | Ter trabalhado em cada um dos 6 meses, anteriores à dispensa |
A proposta só recebeu o aparecer favorável da Comissão dos Direitos da Pessoa Idosa até o momento. Atualmente, o texto está em análise na Comissão de Trabalho, Administração e Serviço Público.
Neste caso, se aprovado, a proposta seguirá para Comissão de Finanças e Tributação e a Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania, onde também passará por votação. Por fim, a medida deve passar pela sanção presidencial.
No entanto, conforme as previsões, o novo abono só deve ser liberado no próximo ano.