Economia

ÓTIMA NOTÍCIA para quem usa CESTA BÁSICA acabou de sair para ESTA localidade

O valor da cesta básica despencou no Distrito Federal (DF). Dados obtidos pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) surpreenderam os moradores da área. Entretanto, apesar da diminuição, o agrupamento de mantimentos ainda possui um valor expressivo.

Uma pesquisa realizada pelo Dieese indica um declínio no valor da cesta básica do DF em junho. O conjunto de mantimentos chegou a ser vendido por R$ 687,33. A soma dos itens compromete 56% do salário de um trabalhador que recebe o salário mínimo nacional de R$ 1.320.

Estudo do Dieese diz que preço abaixou, mas ainda pesa no bolso do trabalhador

De acordo com as pesquisas, a soma dos 13 alimentos essenciais para o cidadão brasileiro reduziu de R$ 703,43 para R$ 687,33. Em maio, o valor da cesta básica correspondia a 57,61% do salário mínimo, passando para 56,29% em junho.

Apesar da diminuição do preço do conjunto de produtos, a capital federal ainda está entre as dez cidades com a maior quantia para a cesta básica em todo o país, ocupando o oitavo lugar. Em maio, o Distrito Federal estava na nona posição.

Itens essenciais da cesta de alimentos

Os 13 itens que integram a cesta essencial analisada pelo Dieese, são:

  • Adoçante refinado;
  • Cereal de grão longo;
  • Fruta tropical;
  • Tubérculo;
  • Café moído;
  • Carne bovina de qualidade superior;
  • Pó de trigo;
  • Feijão típico do Rio de Janeiro;
  • Leite com teor de gordura total;
  • Margarina;
  • Óleo de girassol;
  • Pão comum;
  • Tomate cereja.

Listagem dos alimentos mais onerosos

  • Tubérculo – 21,52%;
  • Adoçante – 1,55%;
  • Pão – 1,91%;
  • Pó de trigo – 1,88%;
  • Fruta tropical – 0,80%.

Listagem dos alimentos mais econômicos

  • Tomate cereja – (-)14,85%;
  • Feijão – (-)9,38%;
  • Carne – (-)3,55%;
  • Óleo de girassol – (-)6,22%;
  • Cereal – (-)1,51%;
  • Margarina – (-)1,50%;
  • Leite – (-)1,06%;
  • Café – (-)0,87%.
O preço dos itens sofreu uma queda abrupta – Imagem: Invest News.

Horas de trabalho influenciam no custo da cesta básica

O Dieese indica que a média de horas de trabalho necessárias para adquirir uma cesta básica no Distrito Federal é de 114 horas e 34 minutos. Esse número está abaixo da média nacional de 121 horas e 26 minutos.

A pesquisa também apresenta qual seria o salário mínimo ideal para uma família composta por duas crianças e dois adultos sobreviverem no Brasil. De acordo com o departamento, a remuneração ideal seria de R$ 6.587,41, cerca de 4,98 vezes o valor atual de R$ 1.320.

Valor da cesta básica por cidade

Confira o custo da cesta básica em junho nas principais capitais brasileiras, segundo o Dieese:

  • São Paulo – R$ 783,05;
  • Porto Alegre – R$ 773,56;
  • Florianópolis – R$ 771,54;
  • Rio de Janeiro – R$ 741;
  • Campo Grande – R$ 730,19;
  • Curitiba – R$ 701,22;
  • Vitória – R$ 691,34;
  • Brasília – R$ 687,33;
  • Goiânia – R$ 669,39;
  • Fortaleza – R$ 661,16;
  • Belém – R$ 659,89;
  • Belo Horizonte – R$ 656,02;
  • Natal – R$ 632,27;
  • Recife – R$ 621,14;
  • João Pessoa – R$ 604,89;
  • Salvador – R$ 595,84;
  • Aracaju – R$ 567,11.

Propostas do governo

O governo brasileiro já propôs várias medidas relacionadas à cesta básica nesse 2023. Por exemplo, a proposta de reforma tributária do governo visa reduzir o preço da cesta básica, devolvendo parte do imposto pago às famílias, principalmente as de menor renda. Com o Imposto Zero, promovido na última versão da reforma, a alíquota seria zero para as cestas básicas, o que evitaria o aumento da carga tributária.

No entanto, há preocupações de que a Reforma Tributária ainda possa realmente aumentar o preço. A Abras (Associação Brasileira de Supermercados) alertou que a versão anterior da reforma, que propunha um desconto de 50% na tributação, poderia ter aumentado a carga e elevado os preços em até 60%. Nesse sentido, ainda está incerto como ficará a situação para o consumidor final.