O banco Santander Brasil realizará um leilão de 57 propriedades, englobando residências, apartamento, terreno e sala comercial. De acordo com a instituição, os valores estão com descontos em imóveis de até 56% em relação às avaliações do mercado. Essas propriedades estão localizadas em diversas áreas do país.
Os participantes terão a opção de parcelamento em até 420 meses. Além disso, há a vantagem de utilizar o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) para a aquisição dos imóveis.
Em Ribeirão Preto (SP), há um apartamento de 25 m2 disponível por R$ 169 mil, representando um desconto de 29%. Enquanto em Franco da Rocha (SP), uma casa de 67 m2 está à venda a partir de R$ 159,2 mil, o que representa uma redução de 32% em relação à avaliação. Na capital, encontra-se um apartamento de 206 m2 que pode ser adquirido a partir de R$ 1 milhão, oferecendo um desconto de 30%.
Em Camaçari (BA), uma residência com 230 m2 está recebendo lances a partir de R$ 179,2 mil. Na região Nordeste, mais especificamente em Aracaju (SE), é possível adquirir um apartamento de 59 m2 a partir de R$ 81,9 mil, com um desconto de 33%. Em Cristinápolis (SE), uma casa com 318 m2 está à venda a partir de R$ 31,8 mil, representando um desconto de 56% em relação à avaliação.
Para participar, os interessados devem enviar lances até a próxima segunda-feira (03) às 15h. Para isso, basta acessar o Superbid Exchange ou o site do Santander.
O Copom (Comitê de Política Monetária) concluiu sua quinta reunião em 2023. Assim, a taxa dos juros básica se manteve em 13,75% pela 7ª vez consecutiva.
Essa manutenção da alta taxa é justificada pela instituição com base nos índices de inflação, que provavelmente ultrapassarão a meta que se estabeleceu para 2023. No entanto, o setor empresarial e o Governo Federal estão pressionando o banco para diminuir a taxa, impulsionando, assim, impulsionando a economia.
Devido ao aumento do custo do crédito, um setor bastante afetado é da construção civil. Contudo, há dúvidas sobre a vantagem de os consumidores aderirem a financiamentos imobiliários neste momento.
A saber, a Selic tem impacto significativo na aquisição dos imóveis, pois afeta o custo dos empréstimos, incluindo financiamentos imobiliários. Observou-se um aumento no último ano que também resultou no aumento das taxas dos juros de financiamentos, afetando o interesse dos brasileiros em comprar imóveis.
Além do mais, o mercado considera outros fatores relacionados às expectativas de inflação futura e às políticas fiscais do Brasil. Portanto, esses fatores determinam certa taxa para financiamento de longo prazo.
A definição de taxas para prazos mais longos, depende da expectativa de inflação futura. Também depende dos resultados das políticas fiscais, refletindo o aumento sustentável da dívida pública.
Ademais, a Selic se mostra como instrumento da política de metas da inflação. Trabalhando para manter a inflação em níveis adequados, o Banco Central orienta as expectativas dos agentes de mercado em relação à inflação futura. Isso reduz a incerteza em relação ao retorno real das taxas prefixadas em longo prazo, que servem como referência para o financiamento imobiliário.
Essa expectativa de redução da Selic no mês de agosto foi frustrada pela decisão do Copom, ao não indicar nenhuma redução a curto prazo. Se considerarmos esses pontos, vem a pergunta: vale a pena o consumidor comprar a casa própria entrando em financiamentos agora?
Espera-se que as taxas possam diminuir se o Copom reduzir os juros. No entanto, esse não deve ser o único fator a ser considerado pelos consumidores neste momento.
O preço do imóvel certamente é um dos principais, senão o principal elemento que se deve considerar ao decidir as vantagens e desvantagens de financiar atualmente. Isso ocorre porque, independentemente da taxa elevada dos financiamentos atuais, consegue-se fazer portabilidade para taxas mais atrativas futuramente.
A expectativa que se tem para os valores dos imóveis em 2023 é da desaceleração, com aumento gradual. Conquanto, o reaquecimento do mercado ocorrerá apenas quando a Selic se aproximar de 10% ao ano. Então, caso o ciclo da redução das taxas de juros iniciar somente no fim do ano, o aumento da dinâmica do mercado imobiliário, bem como dos preços também se adiará para o ano que vem.
O banco Santander Brasil realizará um leilão de 57 propriedades, englobando residências, apartamento, terreno e sala comercial. De acordo com a instituição, os valores estão com descontos em imóveis de até 56% em relação às avaliações do mercado. Essas propriedades estão localizadas em diversas áreas do país.
Os participantes terão a opção de parcelamento em até 420 meses. Além disso, há a vantagem de utilizar o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) para a aquisição dos imóveis.