A PEC Emergencial foi aprovada na última quarta-feira (3) pelo Senado Federal. A proposta viabiliza o novo auxílio emergencial. O aval veio em primeiro turno, mesmo sem discussões de valores e, a formatação dessa aprovação foi uma dura derrota para os opositores.
Segundo informações do próprio Senado, a oposição tentou incluir o valor de R$ 600 no texto, mas não teve sucesso. Agora a intenção é buscar novas estratégias para que o valor que será distribuído pelo auxílio suba.
A proposta atual do governo federal é liberar quatro parcelas de R$ 250. No entanto, os adversários querem que essa quantia aumente para R$ 600, situação semelhante a do ano passado, em que o governo queria um auxílio de R$ 200 e opositores conseguiram elevar para R$ 600.
Em relação ao processo atual, essa possibilidade é quase nula. Os parlamentares da Câmara e do Senado são aliados, e não compartilham da mesma ideia da oposição. Sendo assim, a estratégia do grupo contrário é tentar fazer mudança no próprio texto do auxílio.
Vale lembrar que, a proposta que passou pela aprovação, não é o texto oficial do novo benefício. Este documento é uma Medida Provisória que só será expedida depois das aprovações da PEC. E é nesta pasta que os opositores pretender mudar o que foi planejado pelo Congresso Nacional.
Auxílio Emergencial
A oposição pretende reunir assinaturas para criação de uma nova PEC Emergencial. Nesta nova proposta, todos os conteúdos seriam voltados exclusivamente para o novo auxílio emergencial. Evitando assim, qualquer contrapartida idealizada por Paulo Guedes, ministro da Economia.
Esse novo assunto está ganhando repercussão nos bastidores do parlamento, principalmente depois que o Senador Cid Gomes falou sobre esta proposta. Porém, independente das discussões, analistas políticos dizem que não será levada adiante.