Conforme informações oficiais do DOU (Diário Oficial da União), o BCB (Banco Central do Brasil) alterou os cronogramas de implementação do Open Banking no País.
Conforme informações oficiais do BCB, o Open Banking, ou sistema financeiro aberto, é a possibilidade de clientes de produtos e serviços financeiros permitirem o compartilhamento de suas informações entre diferentes instituições. Sendo assim, tais instituições são autorizadas pelo Banco Central.
Na atualidade, uma instituição não “enxerga” o relacionamento do cliente com outra, então tem dificuldade de competir por ele com melhores serviços. Por isso, o Open Banking promete ser uma vantagem para o cliente, já que irá aumentar as possibilidades de ofertas personalizadas.
Dessa forma, com a permissão de cada correntista, as instituições se conectam diretamente às plataformas de outras instituições participantes. Dessa forma, acessam exatamente os dados autorizados pelos clientes.
Por isso, todo esse processo é feito em um ambiente seguro. Além disso, o cliente pode cancelar essa permissão a qualquer momento.
A alteração oficializada se refere à implementação da segunda fase. A segunda fase foi alterada, pois a sua data de início estava prevista para a data de hoje, 15 de julho de 2021. Sendo assim, conforme informações publicadas no Diário Oficial da União, a previsão para essa implementação é até 13 de agosto de 2021, ou seja, pode ocorrer essa implementação antes do dia 13 de agosto.
Conforme informações do BCB, a segunda fase contempla compartilhamentos diversos. Segundo informa o BCB, a partir dessa fase, os clientes, se quiserem, poderão solicitar o compartilhamento entre instituições participantes de seus dados cadastrais, de informações sobre transações em suas contas, cartão de crédito e produtos de crédito contratados.
O BCB reforça que o compartilhamento ocorre apenas se a pessoa autorizar, sempre para finalidades determinadas e por um prazo específico. Além disso, o cliente pode cancelar essa autorização a qualquer momento em qualquer das instituições envolvidas no compartilhamento.
Além disso, como principal benefício, será possível aos clientes receber ofertas de produtos e serviços mais adequados ao seu perfil, a custos mais acessíveis e de forma mais ágil e segura.
Também poderão surgir soluções mais personalizadas de gestão e aconselhamento sobre finanças pessoais, por exemplo. O ecossistema financeiro como um todo também ganha com mais inovação, maior competitividade e com a racionalização de processos.