O conceito básico do Open Banking é simples: o cliente é dono dos seus dados financeiros. Por isso, o sistema financeiro aberto dá essa autonomia ao cliente, sendo assim, pode compartilhar seus dados como desejar.
Todavia, o Open Banking vai além dessa autonomia, pois permite que as instituições financeiras ofereçam produtos personalizados aos seus clientes.
O BC ressalta alguns pontos relevantes quanto à segurança do cliente. Confira:
O cliente tem o controle total dos seus dados. Sendo assim:
Além de se referir a finalidades determinadas, o consentimento dado pelo cliente à instituição receptora dos dados ou iniciadora do pagamento deve:
Conforme informações oficiais, O BC observa que são as instituições participantes, os bancos, financeiras, cooperativas de crédito, administradoras de consórcios e outras autorizadas pelo Banco Central que podem compartilhar informações próprias e de clientes entre si.
Sendo assim, são obrigadas a seguir as determinações do BC, tanto com relação ao Open Banking quanto a temas relacionados, como segurança cibernética e gerenciamento de riscos. Devem obedecer também à legislação vigente, inclusive sobre proteção de dados.
Além disso, sobre a estrutura de Governança do sistema, o BC informa que tal estrutura é uma entidade privada sem fins lucrativos, formada e mantida pelas instituições participantes. As instituições participantes, por meio dessa estrutura, devem propor ao Banco Central os padrões técnicos para a implementação do Open Banking.
A Estrutura de Governança também é responsável pela manutenção de infraestrutura de suporte aos participantes, a exemplo do diretório de participantes e o portal do Open Banking no Brasil. O Open Banking é uma inovação tecnológica que facilita as ofertas e promete desburocratizar processos.