Responsável por trazer a crocância e conservação de inúmeros produtos industrializados, a gordura trans, também pode ser encontrada em alimentos naturais, entretanto, em uma taxa mais baixa chegando a apenas 5%.
O consumo desse tipo óleo hidrogenado, como também é conhecida a gordura trans, vem crescendo entre os brasileiros, principalmente em pessoas jovens, visto que a alimentação do dia a dia acaba ocorrendo de forma mais artificial e “prática”.
Seja pela rotina atribulada ou até mesmo pela preferência gustativa, muitos jovens optam por abrir um pacote de salgadinho ao invés de ingerir uma fruta ou outra refeição mais natural.
Diante das inúmeras consequências prejudiciais da gordura trans ao organismo, a Organização Mundial de Saúde (OMS) e a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) esperam banir o uso da substância até 2023.
A restrição de proposta pela ANVISA sugere um limite de uso de apenas de 2%de AGTI (ácidos graxos trans industriais) sobre o teor total de gorduras nos alimentos comercializados.
Ainda de acordo com o órgão, essa limitação também seria válida aos serviços de alimentação.
Após esta primeira etapa de restrições, a ANVISA ainda pretende seguir com a redução da gordura trans nos alimentos no Brasil, chegando ao seu banimento total.
Essa medida gradativa a qual a ANVISA busca efetivar tem como objetivo elevar o nível de proteção à saúde do consumidor sem promover grandes impactos sobre o setor alimentício.
Vale destacar, que de acordo com alguns estudos sobre as consequências da gordura trans no organismo, o consumo desses ácidos graxos trans (AGTs) em mais de 1%, pode elevar o risco de doenças cardiovasculares.
Ainda segundo dados da OMS, além do desenvolvimento de doenças cardiovasculares, a gordura trans também é responsável pelo risco de morte em 28% desses consumidores assíduos da substância.
Como destacado acima, os alimentos industrializados são os mais propícios a apresentar níveis elevados de gordura trans, entretanto, há também alguns naturais que possuem taxa de até 5% de óleos hidrogenados.
As principais fontes de gordura trans são:
Ainda segundo especialistas em nutrição, o ideal não é restringir esses produtos da alimentação, visto que isso pode gerar possíveis transtornos alimentares, mas sim, consumi-los de maneira mais moderada, garantindo sempre alimentação equilibrada.
Também é importante buscar alternativas para substituir o consumo desses alimentos, enquanto a medida proposta pela ANVISA não é efetivada, como por exemplo, investir no preparo de alimentos naturais, como sorvetes de fruta, pizzas caseiras, optar pelo consumo do chocolate amargo ao invés do ao leite; a pipoca também pode ser feita de forma manual na panela, assim como a batata, evitando assim, os conservantes e a gordura trans destes produtos.
A priorização de uma alimentação equilibrada, sem o consumo exagerado de produtos industrializados, e logo da gordura trans pode ser a maneira mais eficiente de garantir mais saúde e qualidade de vida, principalmente quando associada à prática de atividades físicas.