Omar Aziz defende Bolsa Família fora do teto por 4 anos

GRANDE PRESENTE para quem vai receber o Auxílio de R$600

Senador Omar Aziz diz que apoia ideia de manter o Bolsa Família fora do teto de gastos por um período de dois anos

O Senador Omar Aziz (PSD-AM) disse em entrevista que deve apoiar a aprovação da PEC da Transição. Ele sinalizou que vai votar pela aprovação do projeto que mantém o valor do Auxílio Brasil na casa dos R$ 600. O parlamentar disse que concorda com a ideia de retirar as despesas com o Auxílio Brasil do teto de gastos públicos por 4 anos.

“Vai ter resistência (tirar o Bolsa Família do teto de gastos por 4 anos), mas eu vou votar a favor. Com isso se garante, as pessoas se programarem. Aqueles indivíduos que estão dentro do Bolsa Família, elas teriam esta programação, não ficaria incerto esse recurso”, disse o senador.

“O que nós temos que ver também é que o endividamento das famílias, ele está sendo muito grande, e aí isso é uma preocupação que nós temos que ter. Eu sou a favor de se dar quatro anos para o Bolsa Família. As outras questões eu acho que vai ter uma discussão muito grande, mas tudo dentro do Congresso é conversado”, disse ele.

“Em 2020, mais de R$ 800 bilhões foram furtados do teto. Agora em plena campanha R$ 49 bilhões. Você pega o orçamento deste ano para a saúde… nós já chegamos a gastar no orçamento da saúde em um ano R$ 200 bilhões. Você sabe quanto tem para saúde neste orçamento? R$ 19 bilhões. Ou a gente consegue R$ 40 bilhões no extra-teto, ou não vamos ter saúde no Brasil. Vai ter um caos”, disse ele.

“Eu não me neguei (durante o governo Bolsonaro) a ajudar as pessoas que mais precisavam. O mercado reage? O mercado reage. Mas também temos que conversar com todos. Nós precisamos ter credibilidade internacional para trazer investimentos. As universidades não estão tendo dinheiro para pagar conservação. Os institutos não têm dinheiro para absolutamente nada.”

O que diz a PEC

Mas afinal de contas, o que diz a PEC da Transição? Em tese, este texto está pedindo a liberação de quase R$ 200 bilhões fora do teto de gastos. Com este dinheiro, o governo eleito pretende bancar a manutenção do Auxílio de R$ 600.

Além disso, com esta liberação, o governo conseguiria bancar a criação de um adicional de R$ 150 por filhos menores de seis anos de idade. A ideia é que as famílias recebam este bônus mensalmente já a partir do próximo mês de janeiro.

Ao aprovar a PEC, o governo eleito também acredita que conseguiria mais espaço para cumprir outras promessas de campanha como o aumento real do salário mínimo, além do aumento de investimentos para programas sociais, como o Farmácia Popular.

Assinaturas

A PEC da Transição conseguiu bater as 27 assinaturas necessárias para começar a tramitar. Entre elas, está a do senador Omar Aziz. Veja a lista completa abaixo:

1. Senador Marcelo Castro (MDB/PI);
2. Senador Alexandre Silveira (PSD/MG);
3. Senador Jean Paul Prates (PT/RN);
4. Senador Dário Berger (PSB/SC);
5. Senador Rogério Carvalho (PT/SE);
6. Senadora Zenaide Maia (PROS/RN);
7. Senador Paulo Paim (PT/RS);
8. Senador Fabiano Contarato (PT/ES);
9. Senador Flávio Arns (PODEMOS/PR);
10. Senador Telmário Mota (PROS/RR);
11. Senador Randolfe Rodrigues (REDE/AP);
12. Senador Humberto Costa (PT/PE);
13. Senadora Eliziane Gama (CIDADANIA/MA);
14. Senador Carlos Fávaro (PSD/ MT);
15. Senador Veneziano Vital do Rêgo (MDB/PB);
16. Senador Paulo Rocha (PT/PA);
17. Senador Jader Barbalho (MDB/PA);
18. Senador Jaques Wagner (PT/BA);
19. Senador Acir Gurgacz (PDT/RO);
20. Senadora Mailza Gomes (PP/AC);
21. Senador Otto Alencar (PSD/BA);
22. Senadora Leila Barros (PDT/DF);
23. Senador Omar Aziz (PSD/AM);
24. Senadora Nilda Gondim (MDB/PB);
25. Senadora Simone Tebet (MDB/MS);
26. Senador Confúcio Moura (MDB/RO);
27. Senador Sérgio Petecão (PSD/AC);
28. Senadora Rose de Freitas (MDB/ES).

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