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O Simbolismo: um resumo sobre esse movimento literário

O Simbolismo: tudo aquilo que você precisa saber sobre esse movimento literário

O termo “simbolismo” é usado para descrever um movimento literário que surgiu no final do século XIX.

O assunto é cobrado com frequência em questões de literatura e em questões interdisciplinares, principalmente nos vestibulares e no ENEM, Exame Nacional do Ensino Médio.

Dessa forma, para te ajudar, o artigo de hoje trouxe um resumo com tudo o que você precisa saber sobre esse movimento. Confira!

O que foi o Simbolismo?

Com origem na França, o simbolismo surgiu a partir de teorias do poeta francês Charles Baudelaire. O movimento, que teve o seu maior destaque na poesia, esteve em vigor a partir do final do século XIX, sendo o antecessor do movimento modernista. 

A proposta era o resgate dos símbolos, compreendendo uma linguagem universal. O poeta é tido como decifrador de símbolos e caminha contra a materialidade do corpo, a subjetividade do realismo e as descrições do naturalismo.  

Simbolismo: principais características

O simbolismo busca construir uma relação com algo maior, uma instância coletiva e universal, a transcender no espírito. Dentre as principais características do movimento, podemos destacar: 

  • Sinestesia, descrevendo aquilo que é captado pelos sentidos;
  • Uso abundante de antítese;
  • Musicalidade;
  • Religiosidade;
  • Presença de luz e sombra em suas descrições;
  • Imagens lúgubres, decadentes e sombrias;
  • Uso de metrificações irregulares e versos livres.

Simbolismo: o movimento no Brasil

No Brasil, o simbolismo manteve os traços do movimento inicial, embora tenha substituído a boemia e epítetos pela religiosidade.

Dentre os principais autores simbolistas brasileiros, podemos mencionar: 

  • João da Cruz e Sousa: é o nome central do movimento no Brasil. As suas obras Missais e Broquéis marcam o início do simbolismo no país.
  • Afonso Henrique da Costa Guimarães: o escritor ficou famoso por latinizar seu nome, assinando como Alphonsus. Possui como marca pessoal o desencanto pelo mundo e a obsessão pela morte.