A Formação dos Estados Nacionais ou dos Estados-Nação foi uma importante e crucial transformação que ocorreu no fim da Baixa Idade Média.
O evento afetou diversos países europeus ao mesmo tempo e, com isso, ocasionaria consequências futuras também no Novo mundo.
Dessa maneira, não é de se surpreender que essa transformação seja tão cobrada em provas de História, principalmente nos vestibulares.
Assim, para te ajudar, o artigo de hoje trouxe um resumo com as principais característica sobre esse acontecimento.
O Estado Nacional, ou Estado-Nação, é, de maneira simplista, um país. As características básicas para se considerar determinado território como um Estado Nacional é a existência de soberania política e militar dentro do mesmo. Além disso, a existência de fronteiras também é crucial para esse conceito
Outra característica importante é a cultura. Pessoas que vivem em determinado Estado-Nação compartilham cultura, idioma, moeda, hino do país e outros aspectos socioculturais.
Mesmo que existam diferentes manifestações culturais e religiosas dentro de um mesmo território, de maneira geral, existe uma parcela de aspectos que é compartilhada pelo povo.
No Brasil, por exemplo, existem diversos regionalismos linguísticos e culturais, mas todo o povo brasileiro compartilha um mesmo idioma e uma cultura.
A ideia de Estado-Nação surgiu no final do século XVII e início do XIX. Com o advento da Revolução Industrial e a expansão da industrialização, o comércio ganhou espaço.
Assim, essa expansão do comércio na Baixa Idade Média ocasionou também um aumento da qualidade de vida e da densidade demográfica, o que levou ao surgimento da expansão das populações.
Com essas últimas, reivindicações passaram a ser feitas para que houvesse autonomia política dentro de determinado território de acordo com a cultura do povo que nele vivia e se expandia.
Além disso, o expansionismo popular e comercial levou à criação de moedas, estradas, portos e outros recursos que identificariam o território como um único espaço: um país.
É claro que, nesse mesmo, houve uma resistência dos senhores feudais e da Igreja em ceder os seus poderes para um único governo de um Estado Nacional Unificado.
Porém, essas ideologias e esses interesses foram superados e combatidos pelos monarcas, ocasionando a criação dos Estados Nacionais em diversos territórios europeus.
O fortalecimento de determinada região passa a ser prioridade, assim como a estabilidade econômica e a proteção de mercado, que só poderiam ser atingidas com a unificação territorial.
Igualmente, o surgimento dos Estados Nacionais ocasionou também o início de um sentimento nacionalista dentro de diversas populações, contribuindo para a consolidação de seus costumes e de seus idiomas.
O processo de formação dos Estados Nacionais ocorre de forma vasta por toda a Europa.
Na França, ele é consolidado com a dinastia Valois do monarca Felipe, o Belo. Na Inglaterra, por sua vez, ele ocorre pelas mãos da Dinastia Plantageneta.
Por fim, ele ocorre também na Espanha, mas de maneira tardia, com o casamento de Fernando de Aragão e Isabel de Castela.