Sabe aquele grupo de moedas de 25 centavos que você tem guardado no seu quarto? Saiba que ao menos algumas das peças que você tem guardada podem ser consideradas valiosas. De acordo com especialistas na área da numismática, o Brasil conta atualmente com milhares de peças como estas em circulação.
Neste artigo específico, vamos falar sobre um grupo específico de moedas de 25 centavos que podem ser consideradas raras no final das contas. São elas:
- Moeda de 25 centavos do ano de 1998;
- Moeda de 25 centavos do ano de 1999;
- Moeda de 25 centavos do ano de 2001;
- Moeda de 25 centavos do ano de 2002;
- Moeda de 25 centavos do ano de 2003;
- Moeda de 25 centavos do ano de 2004;
- Moeda de 25 centavos do ano de 2005;
- Moeda de 25 centavos do ano de 2006;
- Moeda de 25 centavos do ano de 2008;
- Moeda de 25 centavos do ano de 2009;
- Moeda de 25 centavos do ano de 2010;
- Moeda de 25 centavos do ano de 2011;
- Moeda de 25 centavos do ano de 2013;
- Moeda de 25 centavos do ano de 2014;
- Moeda de 25 centavos do ano de 2015;
- Moeda de 25 centavos do ano de 2017;
- Moeda de 25 centavos do ano de 2018;
- Moeda de 25 centavos do ano de 2019;
- Moeda de 25 centavos do ano de 2020.
Todas estas moedas fazem parte da segunda família do Plano Real, e podem ser encontradas a qualquer momento em um trocado no comércio, já que estamos falando de peças que ainda possuem valor monetário.
Características das modas
Antes de falarmos sobre as características destas moedas, vamos nos debruçar sobre as principais características destas peças, de acordo com as informações disponibilizadas pelo Banco Central (BC). Veja abaixo:
- Material: bronze sobre aço;
- Diâmetro: 25,0 mm;
- Peso: 7,55 g;
- Espessura: 2,25 mm;
- Bordo: serrilhado;
- Eixo: reverso moeda (EH) ?;
- Circulação: de 01/07/1998 a atual;
- Desenho do Anverso: Efígie de Manuel Deodoro da Fonseca (1827-1892), – proclamador da República e primeiro presidente constitucional do Brasil republicano -, ladeada pelas Armas Nacionais e pelo dístico Brasil;
- Desenho do Reverso: À esquerda, linhas diagonais de fundo dão destaque ao dístico correspondente ao valor facial, seguido dos dísticos centavos e o correspondente ao ano de cunhagem.
Manuel Deodoro da Fonseca
Como visto na lista acima, a peça de 25 centavos conta com a representação do busto de Manuel Deodoro da Fonseca. Ele teve uma vasta carreira no mundo militar, mas ficou conhecido mesmo por ter sido o primeiro presidente da história do Brasil.
Neste sentido, cabe destacar que ele teve um papel muito importante no golpe militar que acabou com a monarquia no país, e que impôs a república, forma de governo que é seguida pelo país até hoje. Deodoro da Fonseca morreu no dia 23 de agosto de 1892, na cidade do Rio de Janeiro, então capital do país.
Valores das moedas
Agora, vamos indicar os valores das moedas de 25 centavos apresentadas neste artigo. De acordo com os catálogos numismáticos mais atualizados, a peça pode ter valor elevado caso conte com um erro conhecido no meio da numismática como REVERSO INVERTIDO.
Confira os valores projetados:
O que é uma moeda reverso invertido?
Mas afinal de contas, o que seria uma moeda com reverso invertido? Para entender esta pergunta, é necessário sabe que o Brasil adota um sistema de padrão reverso moeda, ou seja, eixo horizontal (EH). As moedas que fogem deste padrão exigido são conhecidas como reverso invertido, e são consideradas muito raras.
Basicamente, as moedas com reverso invertido são aquelas que possuem o reverso com alinhamento contrário ou invertido ao alinhamento original. Na prática, para saber se uma moeda tem este defeito, basta segurar a peça com a face em posição normal virada para você. Logo depois, basta girar de baixo para cima.
Se o outro lado estiver de cabeça para baixo, estamos falando de uma moeda com reverso invertido, ou seja, uma peça valiosa. Vale frisar que qualquer item pode ser reverso invertido. Até mesmo centavos podem ter este tipo de defeito. Em todos os casos, a peça poderá valer mais.
“Mas definir valor comercial à essas moedas é algo relativamente complicado, principalmente porque, como foram produzidas como erros durante o processo de cunhagem, não há registros da quantidade de moedas emitidas”, diz o especialista Plínio Pierry.