Alexandre Lopes, presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), afirmou que não realizar o Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) nunca foi uma opção. De acordo com ele, o Inep está preparado para realizar a aplicação do Enem 2020 mesmo em meio à pandemia da covid-19.
Em geral, os meses de aplicação das provas do Enem são outubro e novembro. Contudo, as provas neste ano foram adiadas para janeiro e fevereiro de 2021 por conta da pandemia que exige maior cuidado com aglomerações.
Em entrevista ao jornal O Globo, Alexandre Lopes afirmou:
“A pandemia afetou a vida de todos, especialmente a dos estudantes. Acreditamos que, para combater as desigualdades, é preciso garantir a execução das políticas públicas. Uma delas é justamente o Enem. É preciso garantir essas políticas públicas que ajudam as pessoas que mais sofreram no seu aprendizado durante a pandemia. Por isso nunca cogitamos não fazer o Enem.”
Desse modo, as provas do exame tradicional estão previstas para os dias 17 e 24 de janeiro. Já o piloto do Enem Digital deve acontecer nos dias 31 de janeiro e 7 de fevereiro, enquanto as provas do Enem PPL 2020 estão marcadas para os dias 23 e 24 de fevereiro.
Adoção de cuidados para a aplicação do Enem 2020
Ainda de acordo com o presidente do Inep, houve um aumento de custo para a realização da prova devido aos cuidados contra a covid-19. Assim, os gastos que eram de R$ 550 milhões foram para R$ 682 milhões no Enem 2020. “Foram R$ 64 milhões para a compra de álcool gel e máscaras, a limpeza dos locais de provas e outras medidas sanitárias”, explicou Alexandre Lopes.
Além disso, o Inep tem tomado algumas medidas como a separação de salas para pessoas idosas e participantes que componham outros grupos de risco da covid-19, com lotação máxima de 12 pessoas. O uso de máscara também será obrigatório, de modo que os participantes do Enem 2020 só poderão retirar a proteção quando forem se alimentar.
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