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Novo RG digital: Principais mudanças e como emitir

Todos os brasileiros terão que emitir o novo Documento de Identidade Nacional, também chamado de RG Digital. Por meio dele será possível ter acesso a vários outros documentos, como CPF, RG, CNH, Título de Eleitor, Carteira de Trabalho, entre outros.

O novo RG será emitido de forma gratuita para os cidadãos, através dos institutos e secretarias de identificação. Vale ressaltar que o CPF será o único número no registro nacional, ou seja, para que o documento seja emitido é necessário a emissão do CPF.

Todavia, ele só será exigido após o vencimento do atual RG. Desta forma, se alguém tiver que emitir o documento pela primeira vez ou precisar solicitar a segunda via, contará com o novo RG. Contudo, é importante informar que a identidade possui validade de 10 anos para cidadãos com até 60 anos.

Etapas de emissão do novo RG digital

Confira a seguir os passos para a emissão do novo RG:

  • Passo 1: será necessário recolher as impressões digitais dos cidadãos para que sejam inseridos na base de registro do Governo Federal, a BDCN (Base de Dados de Identificação Civil Nacional).
  • Passo 2: feito isto, os cidadãos deverão acessar o aplicativo Documento Nacional de Identidade (DNI) para realizar um pré-cadastro, lembrando que o aplicativo ainda não está disponível para download.
  • Passo 3: por fim, será preciso agendar um atendimento em uma unidade física ou virtual das secretarias de Segurança Pública para a emissão do documento. O agendamento também deve ser feito pelo aplicativo DNI.

Quais as mudanças?

  • O Número usado para o registro do novo documento será o do CPF;
  • A autenticidade poderá ser checada por QR Code, estando online ou off-line;
  • O RG não substitui o passaporte;
  • O novo documento poderá ser considerado apenas em viagens internacionais a países do Mercosul;
  • A população também terá acesso à carteira de identidade digital pelo Gov.br;
  • Quando for emitida uma carteira de identidade em uma unidade da federação diferente daquela onde foi feita a primeira, ela passa a ser considerada segunda via;
  • O documento contará com o código MRZ, o mesmo emitido em passaportes;
  • O cidadão poderá incluir informações de saúde em seu documento no momento da emissão como o grupo sanguíneo, se é doador de órgãos e informações sobre casos particulares de saúde, que possam contribuir para salvar a vida do cidadão;
  • O visual do documento também será único para todo o país.