O preço da gasolina voltou a cair no país, após a disparada de mais de 5,00% registrada na semana passada. Os motoristas do país conseguiram pagar um pouco mais barato para abastecer o tanque de combustível dos veículos, mas a queda foi tão leve que nem deve ter sido sentida por muitas pessoas.
Em síntese, os motoristas do país sempre ficam atentos às notícias sobre os preços dos combustíveis. Como esses itens comprometem a renda de milhares de brasileiros, qualquer variação pode impactar a renda das famílias brasileiras. Por isso que os recuos nos preços da gasolina costumam ser comemorados pelos motoristas.
De acordo com o levantamento semanal realizado pela Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), a gasolina ficou 0,71% mais barata nos postos do país nesta semana.
Esse resultado surpreendeu os motoristas, que esperavam uma nova elevação no preço do combustível nesta semana. Contudo, o reajuste promovido pela Petrobras acabou exercendo maior influência nos valores da gasolina em todo o Brasil.
Os dados do levantamento da ANP revelaram que o preço médio da gasolina caiu de R$ 5,67 para R$ 5,63. O valor continua em um nível muito elevado no país, comprometendo a renda de diversas pessoas que utilizam combustíveis. Ainda assim, os motoristas comemoraram o resultado, uma vez que as quedas nos preços são melhores que qualquer avanço.
A queda no preço da gasolina alegrou os motoristas do país. Em suma, muitas pessoas acreditavam que o combustível ficaria mais caro nesta semana, mas não foi isso o que aconteceu.
A saber, a Petrobras reduziu em 4,3% o preço da gasolina comercializada para as distribuidoras em meados de junho. Como os postos de combustíveis demoram algum tempo para repassarem os reajustes da Petrobras, os consumidores acabam esperando por mais tempo pelos reajustes.
Além disso, a Petrobras reduziu novamente o preço da gasolina no dia 1º de julho, dessa vez em 5,3%. Essas duas últimas reduções corresponderam a 26 centavos, mas o combustível seguiu a direção contrária e ficou mais caro nas últimas semanas.
Isso aconteceu por dois motivos. O primeiro se referiu à mudança aprovada pelo Ministério da Fazenda em relação ao ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) que incide sobre os combustíveis. Desde junho que os estados estão promovendo uma alíquota única de R$ 1,22 sobre o litro do combustível. Anteriormente, cada estado definia a alíquota, e em percentual.
Essa mudança foi muito ruim para os brasileiros, pois a maioria dos estados aplicava alíquotas menores que R$ 1,22, ou seja, os consumidores passaram a pagar mais caro para abastecer o tanque de combustível no país.
Mais recentemente, outro fator encareceu a gasolina e o etanol no país: a reoneração dos combustíveis. Em julho, o governo Lula (PT) retomou a cobrança integral de tributos federais sobre a gasolina e o etanol no início deste mês, após prorrogar por mais quatro meses a desoneração parcial sobre esses combustíveis, até o final de junho.
Nesta semana, o preço do combustível ficou mais barato em todas as regiões brasileiras, para alívio dos motoristas. Contudo, os recuos não foram muito significativos, variando entre um e cinco centavos.
Com o acréscimo desses resultados, os valores médios da gasolina, registrados nas regiões brasileiras, foram os seguintes:
A ANP revelou que o preço médio da gasolina caiu em 20 das 27 unidades federativas (UFs). Os maiores recuos foram registrados em Rondônia (11 centavos), Minas Gerais (nove centavos), Espírito Santo (sete centavos) e Sergipe (sete centavos).
Com isso, os valores médios mais altos da gasolina foram registrados nos seguintes estados:
Em síntese, os estados da região Norte tiveram os maiores preços do país. Isso explica a posição da região no ranking nacional, figurando no primeiro lugar da lista.
Por outro lado, os menores valores foram encontrados nas seguintes UFs:
Embora um estado nortista tenha apresentado o menor preço médio do país, o Norte teve o maior valor nacional devido aos valores registrados nos demais estados da região.