Clima e Tempo

NOVO NORMAL: OMN alerta sobre temperaturas extremamente altas

As mudanças climáticas têm sido responsáveis por um aumento significativo nas temperaturas globais, impactando diretamente diversos países, como América do Norte, Europa, Norte da África, Ásia e o Mediterrâneo.

Mudanças climáticas: temperaturas extremas no Hemisfério Norte se tornam o novo padrão

A Organização Meteorológica Mundial (OMM) emitiu um alerta preocupante nesta terça-feira (18), afirmando que as temperaturas extremamente altas que assolaram o Hemisfério Norte na última semana agora se estabelecem como o “novo normal” do planeta, devido ao aquecimento causado pelas mudanças climáticas.

Temperaturas recordes afetam o Hemisfério Norte

Além disso, a OMM ressaltou que as regiões da América do Norte, Ásia, Norte da África e o Mediterrâneo estão enfrentando um calor intenso, com temperaturas acima dos 40°C durante grande parte desta semana.

Desse modo, essa tendência de temperaturas extremas é esperada para persistir até o mês de agosto, ampliando os desafios enfrentados por essas áreas.

Impactos na saúde humana

A  Agência especializada da ONU também alertou para os riscos à saúde humana associados a essas altas temperaturas. Uma vez que a exposição prolongada a condições de calor intenso aumenta significativamente o risco de ataques cardíacos e mortes relacionadas ao calor.

Por isso, é de extrema importância que medidas de proteção e prevenção sejam adotadas para garantir a segurança e o bem-estar das pessoas nessas regiões afetadas.

Ameaça de incêndios

Além dos problemas de saúde, a elevação das temperaturas também traz uma preocupação adicional: o aumento do risco de incêndios florestais. Isso porque tanto nos Estados Unidos quanto na Europa, o clima extremamente quente e seco tem contribuído para a propagação de incêndios de grande escala.

Desse modo, essa situação demanda uma atenção especial das autoridades e uma ação coordenada para prevenir e controlar os incêndios, protegendo assim as vidas e os ecossistemas afetados.

Recordes de calor no Hemisfério Norte

Na última segunda-feira (17), mais de 20 cidades dos Estados Unidos registraram recordes de calor, com termômetros ultrapassando os 41°C. De modo geral, na Europa, várias cidades também têm enfrentado temperaturas recordes.

Um exemplo é a ilha italiana da Sardenha, que se prevê atingir a temperatura mais alta do continente, chegando a 46°C. Em suma, esses eventos climáticos extremos ressaltam a urgência de ações efetivas para mitigar os impactos das mudanças climáticas.

As temperaturas extremamente altas que se tornaram o “novo normal” no Hemisfério Norte são um sério alerta para a gravidade das mudanças climáticas. Visto que os efeitos desses eventos climáticos adversos afetam não apenas o bem-estar das pessoas, mas também a segurança dos ecossistemas.

Portanto, é essencial que governos, organizações e a sociedade como um todo adotem medidas urgentes e eficazes para reduzir as emissões de gases de efeito estufa e promover a sustentabilidade, visando mitigar os impactos e proteger nosso planeta para as gerações futuras. Já que a ação climática é imperativa e não pode ser adiada.

Mudanças climáticas: temperaturas extremas no Hemisfério Norte se tornam o novo padrão. Imagem: Canva

Muitos fatores impactam o clima atual

As mudanças climáticas são um fenômeno complexo e multifacetado, influenciado por uma série de fatores interligados. Desse modo, essas alterações têm um impacto significativo no clima global, resultando em eventos extremos e condições meteorológicas cada vez mais imprevisíveis.

Emissões de gases de efeito estufa

A principal causa das mudanças climáticas é o aumento das emissões de gases de efeito estufa na atmosfera. Isso porque as atividades humanas, como a queima de combustíveis fósseis, desmatamento, agricultura intensiva e industrialização, são responsáveis pela liberação desses gases, como dióxido de carbono (CO2), metano (CH4) e óxido nitroso (N2O). Esses gases retêm o calor do sol na Terra, resultando no aquecimento global.

Desflorestação

Além disso, o desmatamento contribui significativamente para as mudanças climáticas, pois as florestas desempenham um papel crucial na absorção de dióxido de carbono e na regulação do clima, entre outras ações humanas.