O Governo Federal bateu o martelo e decidiu que vai mudar o nome do Bolsa Família Família a partir do próximo mês de novembro. A ideia central é que ele vai passar a se chamar Renda Cidadã ou Renda Brasil. Pelo menos é isso o que dizem as informações de bastidores até este presente momento.
O Planalto ainda tem muitas dúvidas importantes sobre o programa. Falta definir, por exemplo, qual será o valor médio de pagamentos. Além disso, eles ainda não bateram o martelo sobre a nova quantidade de beneficiários do projeto. O nome, que parece ser algo menos importante, é tratado como vital pelo Palácio.
A ideia de mudar o título do projeto tem um motivo claro. É que o Governo Federal quer tirar a marca do Partido dos Trabalhadores (PT) do benefício. Eles querem grudar muito mais a imagem de Bolsonaro no programa novo. Nesse sentido, eles consideram muito importante a escolha de um novo nome para o benefício.
No ano passado, o Governo começou a colocar no papel a ideia de produção do Renda Brasil. O projeto chegou até a entrar em pauta no meio de vários parlamentares da base governista no Congresso. No entanto, depois de muita promessa, o assunto simplesmente esfriou. Agora o programa pode voltar para substituir o Bolsa Família.
A ideia do Governo agora é fazer com que as pessoas tratem a ideia nova como um benefício diferente do anterior. Assim, eles não querem que os cidadãos sintam que o poder executivo fez apenas uma reformulação de um projeto. Eles querem que os brasileiros saibam que o Planalto criou um programa novo.
De acordo com informações de bastidores, a ideia central do Governo Federal é aumentar o tamanho do novo Bolsa Família. Assim, o programa passaria a ter valores de pagamentos médios maiores do que a atual versão.
Hoje, segundo informações do Ministério da Cidadania, os repasses médios do programa chegam a R$ 190. O Planalto tende a subir isso para a casa dos R$ 270, mesmo considerando que o Presidente Jair Bolsonaro quer subir para R$ 300.
Além disso, eles querem aumentar também o número de beneficiários do programa em questão. Hoje, de acordo com o Ministério da Cidadania, cerca de 14 milhões de brasileiros são usuários do projeto. Esse número deve subir para os 17 milhões.
Antes de começar os pagamentos do novo Bolsa Família, o Governo segue com os repasses do Auxílio Emergencial. Na última semana, o Palácio do Planalto anunciou a prorrogação do benefício por mais três meses.
Dessa forma, dá para dizer que o programa não vai mais durar até o próximo mês de julho, e sim até o próximo mês de outubro. A informação certamente foi um alívio para os 37 milhões de brasileiros que recebem o benefício.
De acordo com o Ministro da Economia, Paulo Guedes, o país pode aplicar uma segunda prorrogação. Nesse caso, o programa iria para além de outubro. No entanto, isso vai depender do desenrolar da pandemia do novo coronavírus daqui para frente.