Atenção, trabalhadores! Por meio do programa Bolsa do Povo, o governo do estado de São Paulo lançou o projeto Bolsa Trabalhador, destinado aos cidadãos desempregados que queiram se especializar e encontrar um emprego para garantir uma renda.
O Bolsa Trabalhador possui 150 mil vagas, e os cidadãos interessados podem fazer as inscrições até o dia 7 de fevereiro. O benefício é no valor de R$ 540 mensais, para que as pessoas desempregadas trabalhem em órgãos públicos municipais e estaduais.
As atividades devem ser realizadas durante 4 horas por dia, durantes cinco dias por semana. O abono tem duração de 5 meses, priorizando os pagamentos para o público feminino. Além disso, os inscritos ainda fazem um curso de qualificação profissional.
Os cursos têm duração de 80 horas, oferecidos pela Universidade Virtual do Estado de São Paulo (Univesp) nas áreas de Auxiliar de Controle de Produção e Estoque, Gestão Administrativa, Gestão de Pessoas, Organização de Eventos, Rotinas e Serviços Administrativos e Secretariado e Recepção.
A inscrição no projeto pode ser realizada pelos moradores do estado de São Paulo, maiores de 18 anos, que estejam desempregados e que possuem uma renda familiar de até meio salário mínimo por pessoas.
O período para se inscrever foi iniciado. O cadastro deve ser realizado no site. Os contemplados serão divulgados por meio do Diário Oficial.
Cabe salientar que as 150 mil vagas serão distribuídas entre os municípios que participam do programa, considerando a população, o índice de vulnerabilidade social, além do interesse e capacidade da prefeitura local.
Ademias, a seleção ocorrerá por meio de alguns critérios, a ressaltar o questionário socioeconômico, priorizando as mulheres chefes de família, maiores encargos familiares, tempo de desemprego e maior idade.
Por fim, cabe salientar que o Bolsa Trabalho faz parte do programa “guarda-chuva” Bolsa do Povo, que reúne diversos benefícios sociais do governo de São Paulo, entre eles o vale gás SP, Bolsa do Povo Educação, Renda Cidadã, SP Acolhe e outros.
Já são quase 100 dias sem o auxílio emergencial; tradicional benefício pago desde o início da pandemia do Covid-19. Após o Governo encerrar oficialmente o benefício, milhares de pessoas fazem pressão para que o Governo Federal retome os pagamentos.
De acordo com informações do Ministro da Cidadania, João Roma, o auxílio emergencial não tem perspectiva de voltar, pelo menos neste primeiro momento. Em suas redes sociais, o chefe da pasta revelou que não dá para comparar a nova versão do Bolsa Família com o antigo Auxílio Emergencial. De acordo com ele, o projeto que chegou ao fim no final de outubro não deve mais fazer parte do calendário de benefícios sociais do Governo este ano.
“Não dá pra comparar o Auxilio Brasil com o Emergencial. O Auxílio de 2020 não era permanente e cobria também autônomos num momento que estados e municípios decretaram lockdown. Foi um reparo emergencial”, disse o Ministro em sua conta oficial do Twitter”, disse antes de completar:
“O Auxílio Brasil dobrou o valor e incrementou o número de beneficiários de um programa continuado de transferência de renda. Essa foi a determinação do Presidente Jair Bolsonaro. O resto é distorção da realidade”, completou o Ministro no mesmo momento. Ele não explicou, no entanto, qual seria essa “distorção da realidade” a que ele estava se referindo.