No último sábado, 9, a Petrobrás anunciou um novo reajuste no preço do gás de cozinha. Segundo a estatal a ação foi necessário para evitar o desabastecimento do produto nas distribuidoras. A correção reflete o aumento de 7,22%.
O preço médio passou de R$ 3,60 para R$ 3,86 por kg, o que corresponde a R$ 50,15 no botijão de gás de 13 kg. Conforme o levantamento da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), no período de 3 a 9 de outubro, o produto chegou a R$ 135 em algumas regiões.
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Devido ao constante aumento nos preços do produto, o Governo Federal está estudando implementar o Gás Social. O Projeto de Lei (PL) de autoria do deputado Carlos Zarattini já foi aprovado na Câmara dos Deputados no final de setembro.
A intenção é subsidiar os custos do gás de cozinha (GLP) para famílias de baixa renda. Atualmente a proposta está sendo apreciada pelo Senda Federal. Caso aprovada, será encaminha para a sanção do presidente Jair Bolsonaro.
Com a concessão, as famílias contempladas receberão, pelo menos, 50% do valor cobrado no gás de cozinha. Além disso, conforme a lei, o pagamento de cada parcela deve ter no máximo um espaço de 60 dias.
A Petrobras anunciou que irá investir R$ 300 milhões em um programa social que visa conceder um vale gás no âmbito nacional. O objetivo é amparar as famílias em situação de vulnerabilidade social na aquisição de insumos essenciais durante o período de 15 meses.
Atualmente, estados como Pará, Ceará, São Paulo, Rio de Janeiro, Maranhão e o Distrito Federal também oferecem o vale gás integral ou parcial para a compra do produto. O valor do benefício costuma variar conforme o preço do botijão na região, mas em síntese, gira em torno de R$ 100.