Nos últimos anos, as transações digitais têm se tornado cada vez mais comuns no Brasil, proporcionando conveniência e agilidade aos correntistas. No entanto, esse cenário também trouxe consigo um aumento alarmante nas fraudes financeiras e golpes.
Para combater essa crescente ameaça, o Conselho Monetário Nacional (CMN) e o Banco Central (BC) publicaram a Resolução Conjunta nº 6, que entrará em vigor no próximo mês de novembro. Confira em detalhes como essa resolução afeta as operações bancárias digitais e por que o consentimento do cliente é crucial nesse novo cenário!
Um dos objetivos fundamentais da Resolução Conjunta nº 6 é a prevenção de fraudes e golpes financeiros por meio do compartilhamento de dados entre as instituições financeiras, instituições de pagamento e aquelas autorizadas pelo Banco Central.
Em resumo, esse novo sistema permitirá o compartilhamento de informações sobre possíveis instituições fraudulentas, além de indicativos de atividades suspeitas e dados de contas destinatárias. De forma geral, essa iniciativa é um passo importante no combate às fraudes digitais.
Uma vez que os bancos terão uma visão mais abrangente e em tempo real das atividades suspeitas em suas plataformas. Isso os capacitará a tomar medidas proativas para evitar golpes e proteger seus clientes.
A nova resolução também aborda questões relacionadas à segurança e privacidade dos dados dos clientes. Uma vez que com a entrada em vigor da Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD), a transparência e a clareza no tratamento de dados pessoais se tornaram ainda mais cruciais.
As instituições financeiras agora são obrigadas a seguir estritamente os princípios da LGPD ao lidar com os dados de seus clientes. Em suma, isso significa que todas as operações envolvendo dados pessoais devem ser realizadas de forma transparente e com o consentimento explícito do titular dos dados.
A partir de novembro, os clientes bancários devem estar cientes de que seus dados podem ser compartilhados com outras instituições financeiras para fins de prevenção de fraudes. No entanto, é importante ressaltar que o consentimento do cliente é fundamental nesse processo.
Contudo, caso um cliente não forneça seu consentimento para o compartilhamento de dados, isso pode impactar seu relacionamento com a instituição financeira. Portanto, é altamente recomendável que os correntistas permitam o compartilhamento de dados, pois isso é essencial para sua própria segurança futura.
Certamente, a nova resolução que entra em vigor em novembro, representa um avanço significativo na prevenção de fraudes e golpes financeiros no Brasil. Visto que ao permitir o compartilhamento de informações entre instituições financeiras, o sistema visa proteger os correntistas de atividades suspeitas e garantir a segurança das transações digitais.
No entanto, é importante destacar que o consentimento do cliente desempenha um papel crucial nesse processo. Ao dar seu consentimento para o compartilhamento de dados, os clientes contribuem ativamente para a proteção de suas próprias contas e garantem que seu relacionamento com a instituição financeira permaneça sólido.
Desse modo, esteja ciente das novas regras que entrarão em vigor e esteja disposto a permitir o compartilhamento de dados para garantir sua segurança financeira no ambiente digital em constante evolução. Seu consentimento é a chave para uma experiência bancária mais segura e protegida.
De modo geral, não compartilhe dados sensíveis e não clique em links suspeitos recebidos por e-mail, SMS ou WhatsApp. A proteção dos dados pessoais é muito importante na era digital. Sendo assim, o cuidado por parte do cliente também é relevante para que essas ações e medidas sejam realmente eficientes.