Economia

Nova proposta prevê pagamentos e auxílio de R$3.500; veja quem poderá receber

Na última quarta-feira (28), Dia Nacional do Agricultor, o Senado Federal analisou a proposta que prevê o pagamento de um auxílio no valor de R$ 3.500 e linhas de crédito sem juros aos agricultores de grupo familiar durante a pandemia do coronavírus.

Ainda no governo do presidente Juscelino Kubitschek, o dia 28 de julho foi definido com o dia do agricultor. Na ocasião se comemorava os 100 anos do Ministérios da Agricultura. A data serve para celebrar o homem do campo, que exercerem atividades árduas para o desenvolvimento do país.

Na última comemoração, os parlamentares do Senado analisaram o Projeto de Lei 823/2021, que reúne uma série de medidas já vetadas pelo Poder Executivo. O texto tem como objetivo amparar os trabalhadores do campo durante a pandemia.

De acordo com os dados do Cadúnico, atualmente o país possui cerca de 13 milhões de pessoas em situação de pobreza e extrema pobreza. Em razão disso, foi elaborado um projeto para beneficiar as famílias do campo em situação de vulnerabilidade, que aguarda a aprovação do plenário.

O Fomento Emergencial de Inclusão Produtiva Rural foi analisado pelos senadores, e visa o pagamento de um benefício no valor de R$ 2,5 mil a R$ 3,5 mil. Além disso, a pasta determina que uma linha de crédito sem juros seja liberada para agricultores familiares e pequenos produtores de leite.

O PL já foi aprovado na Câmara dos Deputados e traz consigo vários pontos vetados pelo presidente da república, Jair Bolsonaro. Devido a isso, o chefe do executivo foi criticado pelo senador Plínio Valério, que ressaltou que é importante incentivar o trabalhador rural a permanecer no campo.

O senador Jean Paul Prates também defendeu a proposta, afirmando que é de extrema importância ajudar os pequenos agricultores neste cenário de calamidade econômica e social. Ainda segundo as informações do CadÚnico, 84% das propriedades rurais do país são de agricultura familiar.

Este setor é responsável por empregar cerca de 4 milhões de trabalhadores. Os serviços no campo representam 70% da produção do feijão, 87% da mandioca, ¹/3 do arroz, 46% do milho e 60% da produção de leite no Brasil.

Veja também: Nome do Bolsa Família pode ser mudado para “Auxílio Brasil”