O Governo Federal atualizou as regras do Bolsa Família este mês e os beneficiários devem ficar atentos. A partir de agora, começará a valer a Regra de Proteção do Bolsa Família.
Através dele, as famílias que conseguirem um emprego formal, de modo que a renda mensal ultrapasse o limite de R$ 218 por pessoa, poderão continuar recebendo o benefício.
Sendo assim, as famílias que já participam do programa, mas tiveram aumento da renda para acima do limite permitido, poderão continuar recebendo por mais 2 anos. No entanto, o valor passará a ser o equivalente a 50% do total que recebia anteriormente.
A seguir, entenda melhor sobre como vai funcionar e quem poderá continuar recebendo as parcelas mesmo se estiver trabalhando.
Atualmente, para fazer parte do Bolsa Família, é necessário ter renda mensal per capita de até R$ 218. Mas, com a nova regra que passa a valer este mês, quem conseguir um emprego formal não irá perder o benefício automaticamente.
Porém, para continuar a receber as parcelas, o grupo familiar precisa ter renda mensal per capita de meio salário mínimo mensal, ou seja, de até R$ 660 por pessoa. Este valor deve incluir todos os rendimentos mensais dos integrantes do grupo familiar.
Assim, será possível continuar recebendo o equivalente a 50% do valor anterior por até 2 anos. Além disso, caso a família perca a sua fonte de renda principal, poderá voltar a receber as parcelas do Bolsa Família de forma integral após o período.
O Governo Federal, em parceria com o Ministério do Desenvolvimento Social (MDS), também autorizou um novo aumento para o Bolsa Família. A partir de agora, o programa ganhará novos acréscimos.
É importante lembrar que as famílias com crianças de até 6 anos de idade já recebem R$ 150 a mais por cada uma desde março deste ano. Agora, outros grupos também vão receber bônus. São eles: gestantes, crianças de 7 a 12 anos, adolescentes de 13 a 18 anos e nutrizes.
Para estes grupos, o acréscimo será de R$ 50 a mais por pessoa. Além disso, os bônus são cumulativos. Isso significa que quanto maior a família, maior será o valor da parcela.
Outra mudança que passará a valer em junho é a garantia de renda mínima de R$ 600 por família no Bolsa Família. Dessa forma, nenhuma família inscrita poderá receber menos do que isso.
Além disso, a renda por pessoa deve ser de R$ 142. As famílias com mais integrantes poderão receber valores maiores do que R$ 600. Mas, se a renda por pessoa for menor, o governo vai pagar a diferença para chegar aos R$ 600.
Nesse sentido, o Governo Federal objetiva levar mais equidade na distribuição de renda através do programa, a fim de atender os mais carentes.
A Caixa Econômica Federal já começou os repasses do Bolsa Família referente a junho. Os pagamentos tiveram início no dia 19 e seguirão até o dia 30 de junho.
Para fazer os repasses, a Caixa leva em consideração o último dígito do Número de Identificação Social (NIS) dos beneficiários. Dessa forma, a cada dia um novo grupo pode ter acesso aos recursos.
Assim, confira o calendário oficial:
É importante lembrar que os inscritos no Auxílio Gás também receberão uma nova parcela este mês. O valor destinado para os beneficiários será de R$ 109. Assim, milhares de brasileiros poderão receber um valor a mais no pagamento.
O Auxílio Gás é um benefício social do Governo Federal que visa custear o gás de cozinha para as famílias em estado de vulnerabilidade socioeconômica. Os repasses ocorrem a cada dois meses e, para definir o valor, o governo leva em consideração os dados da Agência Nacional do Petróleo (ANP) sobre a média nacional do botijão de gás de 13kg dos últimos 6 meses.
O programa segue o mesmo calendário do Bolsa Família e a liberação ocorre na conta social digital dos beneficiários. Assim, é possível movimentar a quantia por meio do aplicativo Caixa Tem, bem como realizar o saque nas agências da Caixa, caixas eletrônicos, casas lotéricas e correspondentes Caixa Aqui.