O 14º salário do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) foi criado em 2020 quando começou a pandemia da Covid-19. A proposta é discutida mediante ao Projeto de Lei n° 4.367/2020, de autoria do ex-deputado Pompeo de Matos, que previa o pagamento do benefício extra em 2020 e 2021.
Como a proposta não foi aprovada em tempo hábil para o pagamento do salário extra nos períodos determinados no texto, os segurados da autarquia ainda aguardam a sua liberação. Todavia, a falta dos avanços necessários para aprovação da pauta, deixou a possibilidade do 14º salário mais distante.
Desse modo, não é possível afirmar que o benefício será pago em 2023, uma vez que não há nenhuma previsão de liberação.
Na hipótese de aprovação do 14º salário, serão beneficiados cerca de 30 milhões de segurados que recebem algum dos seguintes benefícios:
No entanto, ficarão de fora dos pagamentos os segurados que recebem o BPC (Benefício de Prestação Continuada) e Renda Mensal Vitalícia (RMV).
Vale adiantar que a proposta esteve perto de ser aprovada na Câmara dos Deputados, onde está desde que foi apresentada. As seguintes Comissões já deram o seu parecer favorável:
Porém, uma recente tramitação mudou o destino da liberação do benefício. Acontece que o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, tirou o texto da pauta da Câmara dos Deputados e fez com que fosse submetido à análise de uma Comissão Especial.
Isso significa que todo o avanço do projeto nos últimos dois anos se perdeu, ou seja, voltou para a estaca zero. Desse modo, agora a proposta passará várias Comissões até que seja aprovado ou não pelos deputados.
Contudo, a medida ainda deve ser votada no Senado Federal para então, depois, receber a sanção presidencial.
A proposta visa liberar o pagamento do 14º salário em até dois salários mínimos. Porém, a quantia repassada a cada beneficiário dependerá do valor recebido através do benefício do INSS.
Em outras palavras, essa proporção funcionará assim: