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NÃO PERCA essa OPORTUNIDADE: saiba em quais cidades brasileiras É POSSÍVEL usar o TRANSPORTE DE GRAÇA

Circular de ônibus sem desembolsar um único centavo está se tornando uma realidade cada vez mais palpável no Brasil. Apesar de ainda não ser uma política nacional e de não estar implementada nas grandes cidades, o transporte de graça está crescendo em cerca de 100 municípios brasileiros.

A estratégia de tarifa zero, também chamada de “passe livre”, destaca-se nas políticas urbanas do Brasil. Assim, oferece um meio crucial de deslocamento para aqueles que enfrentam desafios financeiros. Essa abordagem assegura a utilização do transporte de graça e com alta qualidade, seja em ônibus, metrô e trens, em determinadas regiões.

Abrangência nacional do transporte de graça

Diversas cidades adotaram o modelo de transporte público gratuito. Conquanto, o financiamento para tal varia, frequentemente proveniente do orçamento municipal, mas podendo também ser proveniente de diversas fontes. Um exemplo notável é Maricá, no Rio de Janeiro, onde o programa de tarifa zero é sustentado por recursos provenientes da exploração de petróleo.

Para facilitar o acesso a informações sobre as cidades que aderiram ao transporte de graça, a Coalizão Triplo Zero coleta dados sobre iniciativas desse tipo. Dessa forma, disponibiliza um mapa abrangente em seu site.

No Brasil, 84 municípios já implementaram integralmente a tarifa zero em seus sistemas de transporte, enquanto sete a adotam de forma parcial. Essas cidades, em sua maioria, possuem populações variando entre 3 mil e 300 mil habitantes, distribuindo-se por todas as regiões do país.

Os estados com maior adesão a essa política incluem Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro e Paraná. Apesar de o Sudeste liderar nesse aspecto, iniciativas de tarifa zero podem ser encontradas praticamente em todas as regiões brasileiras.

Cidades que oferecem tarifa zero nos transportes públicos

Algumas das principais cidades que aderiram à tarifa zero são:

  • Maricá, RJ, tendo 197 mil habitantes.
  • Caucaia, CE, tendo 355 mil habitantes.
  • Ibirité, MG, tendo 170 mil habitantes.
  • Paranaguá, PR, tendo 145 mil habitantes.
  • São Caetano do Sul, SP, tendo 165 mil habitantes.
  • Balneário Camboriú, SC, tendo 139 mil habitantes.

Além disso, quatro capitais – São Paulo, Fortaleza, Palmas e Cuiabá – estão avaliando a possibilidade de adotar a tarifa zero em um futuro próximo. Para obter a lista completa de cidades com tarifa zero, você pode acessar o site oficial.

A implementação da tarifa zero tem um impacto significativo no aumento da utilização do transporte público. Esse efeito foi claramente observado durante o segundo turno das eleições de 2022, que representou o primeiro grande teste nacional dessa iniciativa. Cidades como Recife e Belo Horizonte experimentaram um aumento de 115% e 60%, respectivamente, na demanda por transporte público em comparação com os domingos regulares.

Esses resultados destacam como o transporte de graça pode tornar o transporte coletivo mais atrativo para a população. Nesse sentido, contribui para um tráfego mais limpo e eficiente. A expansão desse modelo pelo Brasil está condicionada ao interesse e à ação dos cidadãos e de suas representações políticas.

A estratégia de tarifa zero, também chamada de “passe livre”, destaca-se nas políticas urbanas do Brasil – Imagem: Canva

Juiz de Fora ganha transporte de graça aos domingos e feriados

Margarida Salomão, prefeita da cidade de Juiz de Fora, anunciou a gratuidade da tarifa do transporte coletivo urbano. Isso se dá para todos os usuários aos domingos e feriados nacionais. A medida entrou em vigor no começo deste mês de novembro.

Isso representa o direito à mobilidade e à cidade. É o direito de aproveitar melhor o domingo. Todos têm um parente para visitar, uma comemoração para participar ou organizaram o dia para ir à igreja. Agora ficou mais fácil.

Margarida, em cerimônia, ainda explicou que o projeto foi inicialmente proposto pela Câmara de Vereadores, em uma indicação praticamente unânime. No entanto, não foi possível sancionar a lei, pois o Legislativo não pode criar despesas para a Prefeitura. Para evitar prejuízos à população, a prefeita optou por emitir o decreto.

O poder público tem a obrigação de contribuir para a realização desses direitos. Dessa forma, a partir de agora, as pessoas terão melhores condições para ir a festas, jogos, se encontrar, fazer visitas às suas famílias, visitar um parente doente.

A cidade assegura a todos, não apenas aos trabalhadores com vale-transporte, não apenas aos estudantes com vale-educação, mas a todas as pessoas, o direito ao lazer, especialmente aos domingos e feriados.