Com o fim das celebrações de Ano Novo, inicia-se a jornada para a preparação do espumante, uma bebida associada à festa e ao brinde. É curioso pensar que essa bebida borbulhante se origina de uvas colhidas no início de janeiro na Serra Gaúcha, no Rio Grande do Sul, que é o principal produtor no Brasil. Mas como exatamente acontece esse processo? Vamos descobrir!
Tudo começa com a colheita da uva no início da safra. A ideia é colher as uvas não muito maduras, pois isso permite a preservação da acidez, um componente essencial para garantir a refrescância.
Um ponto importante a ser destacado é a diferença entre champanhe e espumante. O termo “champanhe” se refere a um tipo de espumante produzido especificamente na região de Champagne, na França. Já o termo “espumante” pode ser usado para descrever qualquer vinho que tenha bolhas, independente da região onde é produzido.
Após a colheita, as uvas passam por um processo de fermentação que dá origem ao que chamamos de “vinho tranquilo”. Este termo é usado para referir-se a vinhos que não possuem bolhas, ou seja, vinhos não espumantes. O “vinho tranquilo” é, na verdade, a base para a produção do espumante.
E é aqui que a mágica acontece! Através de um segundo processo de fermentação, iniciado com a adição de fungos, as famosas bolhas começam a surgir. No método tradicional de fermentação, conhecido como “méthode champenoise”, esta segunda fermentação ocorre diretamente dentro da garrafa.
Embora a bebida seja frequentemente associado a celebrações, ele também pode ser perfeitamente harmonizado com refeições. Portanto, não deixe para desfrutar desta bebida deliciosa apenas em ocasiões especiais. Saboreie um bom espumante em qualquer momento e descubra o prazer que cada bolha pode oferecer!