Recentemente, foi apresentado um projeto de lei que visa fortalecer a segurança no emprego das mulheres que enfrentam situações de violência doméstica no Brasil. Este novo benefício propõe que as trabalhadoras não possam ser dispensadas de seus empregos formais sem justa causa durante seis meses após o incidente de violência.
A iniciativa foi liderada pela deputada Maria Rosas, representante do estado de São Paulo. O novo benefício abrange também os casos em que as mulheres estão sob uma medida protetiva.
A intenção da parlamentar é assegurar estabilidade financeira e a preservação do emprego para as mulheres em um momento de vulnerabilidade.
Dessa forma, o novo benefício age proporcionando-lhes um período de segurança e estabilidade no mercado de trabalho para que possam reconstruir suas vidas com dignidade.
A proposta do projeto de lei é um passo importante na luta contra a violência de gênero e na promoção da igualdade de gênero no Brasil.
Para saber mais detalhes sobre esse novo benefício, convidamos você a conferir o texto que elaboramos sobre o assunto.
Saiba mais sobre esse novo benefício voltado a proteção do emprego feminino
Este novo benefício propõe alterações significativas tanto na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) quanto na Lei Maria da Penha.
Portanto, tem o objetivo de fortalecer a proteção das mulheres em situações de violência doméstica.
Uma das mudanças cruciais é a inclusão da proibição de demissão sem justa causa em casos de violência na CLT.
Atualmente, a legislação já prevê a manutenção do vínculo de emprego formal quando uma mulher precisa se afastar do trabalho devido à violência doméstica. Contudo, essa proteção se limita a um período de apenas seis meses.
Todavia, com o novo benefício, a extensão da proteção passaria a ser o mesmo período da medida protetiva.
Dessa forma, proporciona-se às mulheres um período mais amplo de garantia de emprego. Isso representa um avanço significativo na proteção dos direitos das mulheres que enfrentam essa situação de vulnerabilidade.
O projeto já foi apresentado e agora aguarda análise no Congresso Nacional. Para se tornar lei, a medida precisa ser aprovada tanto pela Câmara dos Deputados quanto pelo Senado Federal. Somente após passar por essas etapas legislativas, o texto seguirá para a sanção presidencial.
Caso o novo benefício seja aprovado em todas as votações, ele entrará em vigor na data de sua publicação.
Contudo, ainda não há uma data definida para a conclusão oficial desses procedimentos legislativos. Entretanto, a proposta recebeu uma avaliação positiva dos parlamentares.
Acredita-se que as alterações sugeridas na legislação vigente representam um avanço significativo, buscando ampliar e fortalecer a proteção das mulheres brasileiras em situações de violência.
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Novo projeto assegura igualdade salarial entre homens e mulheres
Além deste projeto mencionado acima, está em pauta outro novo benefício direcionado as mulheres. A lei que assegura a igualdade salarial entre homens e mulheres foi oficialmente sancionada pelo Presidente Lula, marcando um avanço rumo à igualdade de gênero.
Entretanto, para que a legislação entre em vigor plenamente, é necessário que seja devidamente regulamentada.
A sanção da Lei n° 1.085 ocorreu no início de julho deste ano. Dessa maneira, representa um marco importante no cumprimento de uma das promessas de campanha do Presidente Lula: a defesa dos direitos das mulheres.
Contudo, três meses após a sua sanção, é crucial salientar que o novo benefício ainda não está em pleno funcionamento.
Mas, um grupo de trabalho (GT) foi estabelecido em setembro deste ano, composto por representantes de oito ministérios distintos. Este tem o mandato inicial de 180 dias para elaborar e apresentar uma proposta de regulamentação.
Todavia, este período pode ser estendido por mais 180 dias, se necessário. Dentre as possíveis diretrizes e medidas que podem ser adotadas pelo GT, estão:
- A exigência de que as empresas apresentem relatórios periódicos demonstrando que estão cumprindo com a igualdade salarial entre seus funcionários;
- A imposição de uma multa de 3% sobre a folha de pagamento para aquelas empresas que não apresentarem esse relatório dentro do prazo estipulado;
- Elaboração de estratégias e medidas para combater o assédio no ambiente de trabalho;
- Incentivos para que as empresas promovam mulheres a cargos de liderança e tomada de decisão;
- Propostas para incentivar uma distribuição mais equitativa das responsabilidades familiares entre homens e mulheres;
- Intensificação das penalidades para empregadores que definirem salários baseando-se em critérios discriminatórios, como sexo, raça, etnia, origem ou idade.
Dessa forma, o objetivo deste novo benefício é não apenas assegurar a igualdade salarial, mas também criar um ambiente de trabalho mais inclusivo e equitativo.