A morfologia da Língua Portuguesa é comente cobrada nas questões de gramática do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), bem como em demais vestibulares e também em concursos, assim, entre os conhecimentos cobrados, pode figurar a interjeição.
As classes de palavras, também conhecidas como classes gramaticais são dez, ao todo. São elas: substantivo, artigo, adjetivo, numeral, pronome, verbo, advérbio, preposição, conjunção e interjeição, da qual trataremos abaixo.
Apesar do estudo da morfologia das língua ser amplo, no Enem e em vestibulares costuma ser cobrada apenas a classificação gramatical das palavras. Nesse sentido, é fundamental conhecer as classes de palavras.
A interjeição consiste em uma palavra ou um conjunto de palavras (locução) que têm por objetivo exprimir sentimentos, emoções e reações psicológicas de forma intensa. Nesse sentido, uma interjeição pode apresentar um apelo, ordem, ou estado de espírito, por exemplo.
A interjeição é uma palavra invariável, ou seja, não apresenta variação em gênero, número e grau. Além disso, costuma vir acompanhada de um sinal de exclamação (!) por se tratar de um recurso da linguagem afetiva.
São exemplos de interjeição: ufa!, oba!, que bom!, droga!, ai de mim!, socorro!, que nada!, cruzes!, oh céus! etc.
A interjeição costuma ser cobrada em Enem e em vestibulares a partir da sua presença em textos, como tirinhas, trechos de histórias em quadrinho, textos literários ou informativos. Veja o exemplo abaixo:
Na quarta cena dos quadrinhos acima, a palavra legal, um adjetivo, é empregada como uma interjeição. Assim, a questão poderia solicitar sua classificação ou mesmo o seu significado no contexto.
Desse modo, podemos fazer a análise que de que, apesar de legal na sua etimologia ser relativo a lei jurídica, no contexto do quadrinho, a palavra é uma expressão de satisfação da criança, funcionando como interjeição. Assim como legal, a expressão oooba!!! é outro exemplo de interjeição no texto.
Nesse sentido, o significado da interjeição deve ser analisado de acordo com a entonação do falante e do contexto discursivo da fala. Mas, de modo geral, podemos separá-las de acordo com seu significado, como nos exemplos:
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