Os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro realizados em 2016 deixaram um legado de pódios históricos para dezenas de atletas brasileiros. Mas este não foi o único impacto trazido pela competição. As Olimpíadas do Brasil também tiveram um implicação significativa no mundo da coleção de moedas.
Estamos falando da série de exemplares lançada pelo Banco Central em homenagem aos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro. A série apresenta um tributo a alguns exportes específicos como natação, vôlei e até mesmo atletismo. Aqui, vamos nos ater aos pontos da moeda de 1 real em homenagem ao judô.
Quanto vale a moeda do judô
Mas afinal de contas, quanto vale a moeda de 1 real do judô segundo os catálogos numismáticos mais atualizados? Abaixo, você pode conferir o detalhamento de patamares para cada uma destas peças. Confira abaixo:
MBC | SOBERBA | FLOR DE CUNHO |
R$ 2 | R$ 5 | R$ 12 |
Entretanto, existem casos em que esta moeda pode contar com um defeito conhecido como matriz de cunho duplicado. É possível encontrar este efeito na palavra REAL. Quando isso ocorre, a peça poderá ser vendida a nada menos do que R$ 45.
O exemplar poderá valer ainda mais, caso ele conte com um defeito de duplicação de estrela. Neste caso, a peça poderá valer nada menos do que R$ 65.
Identificando a moeda
Na tabela abaixo você pode conferir uma série de detalhes sobre a moeda de 1 real que homenageia o judô nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro.
O Judô é um dos principais esportes olímpicos do Brasil, e costuma trazer medalhas para o país em todas as edições e olimpíadas há várias décadas.
Anverso | No anverso, dois judocas em luta. Completam a composição a marca dos Jogos Olímpicos Rio 2016 e a legenda “Brasil”. |
Reverso | No anel dourado, grafismo indígena marajoara. No núcleo prateado, esfera sobreposta por uma faixa de júbilo, que, com a constelação do Cruzeiro do Sul, faz alusão ao Pavilhão Nacional, e os dísticos correspondentes ao valor facial e ao ano de cunhagem. |
Valor Facial | 1 real. |
Ano | 2015 |
Tiragem | 20.000.000 . |
Espessura | 1,95mm. |
Peso | 7gr. |
Composição Básica | Aço inoxidável (núcleo) e aço revestido de bronze (anel). |
Diâmetro | 27 mm. |
Borda | Serrilhada. |
Método De Cunhagem | Comum. |
Concepção E Projeto | Banco Central do Brasil e Casa da Moeda do Brasil. |
A evolução da história
Mesmo na época do Brasil Império, já existia uma preocupação com o material usado nas moedas que seriam usadas no comércio. De acordo com um relatório histórico do Banco Central, com o passar dos anos, os imperadores começaram a alterar o material usado na fabricação destas peças.
“Com a generalização do uso de cédulas, a cunhagem de moedas direcionou-se para a produção de valores destinados ao troco. O cobre foi sendo substituído por ligas modernas, mais duráveis, de modo a suportar a circulação do dinheiro de mão em mão. A partir de 1868, foram introduzidas moedas de bronze e, a partir de 1870, moedas de cuproníquel”, diz o Banco Central
“Após a Proclamação da República, em 1889, foi mantido o padrão Réis. As moedas de ouro e prata receberam gravação da alegoria da República no lugar da imagem do imperador. A utilização do ouro, na cunhagem de moedas de circulação, foi interrompida em 1922, devido ao alto custo do metal”, completa o BC.
As moedas do Brasil
O Brasil já contou com várias moedas no decorrer da sua história, de modo que esta peça de 400 réis de 1932 foi apenas uma dentre tantas outras que já circularam pelas nossas ruas. Abaixo, você pode ver um resumo da nossa história monetária:
- Período colonial a 1942 – Réis
- De 1942 a 1967 – Cruzeiro
- De 1967 a 1970 – Cruzeiro Novo
- De 1970 a 1986 – Cruzeiro
- De 1986 a 1989 – Cruzado
- De 1989 a 1990 – Cruzado Novo
- De 1990 a 1993 – Cruzeiro
- De 1993 a 1994 – Cruzeiro Real
- De 1994 até os dias atuais – Real
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