A mobilidade urbana aborda vários aspectos da vida nas cidades, desde meios de transportes, leis de trânsito, até conscientização social.
Desse modo, a Nova Escola e a Fundação Volkswagen se uniram para levar a discussão sobre o tema para as salas de aula.
“Nossa proposta é que os temas sejam levados à sala de aula a partir de metodologias ativas, ou seja, todo aprendizado deve ser centrado no aluno para que ele construa seu próprio saber”, explica Bárbara Castro, coordenadora pedagógica da Nova Escola.
“O primeiro passo para isso é levantar o conhecimento dos alunos sobre os temas, por exemplo, perguntando qual o trajeto de cada um para a escola, se observam ciclovias ou acessibilidade no bairro, e até se o poder público privilegia transporte coletivo. Nós usamos o viés da empatia para falar de mobilidade pois é desse ponto que formamos cidadãos”, diz.
Ao longo da semana da mobilidade, que ocorre entre 18 e 25 de setembro, o projeto convida professores, estudantes e o público em geral para refletir sobre a relação da data com a educação.
Além disso, o projeto também conta com uma ação na mídia das linhas
1 azul, 2 vermelha e 3 verde do metrô da cidade de São Paulo que se completa nas redes sociais da Nova Escola.
Ademais, a instituição elencou 5 inovações relacionadas à mobilidade urbana para serem discutidas em sala de aula ou em casa, veja.
As bicicletas são um meio de transporte saudável, não poluente e de baixo custo, além disso podem ser usadas por indivíduos de todas as faixas etárias.
Uma inovação que se tornou realidade nos últimos anos é o aluguel de bicicletas para quem precisa fazer trajetos curtos, tornando-se uma solução econômica e viável para muitas pessoas.
As ciclovias oferecem segurança para quem opta pela bicicleta como meio de transporte, por isso é importante que as cidades invistam nessa infraestrutura.
Para se ter uma ideia, Copenhagen, capital da Dinamarca, possui 530 mil habitantes, e 55% deles optam por usar bicicletas ao invés dos carros. A cidade possui 340 km de ciclovias para atender a essa demanda.
No Brasil, o município de São Paulo possui a maior malha cicloviária (que inclui ciclofaixa, ciclovia e ciclorrotas) do país, com 681 km de extensão.
Os semáforos inteligentes são boas soluções para diminuir os problemas do trânsito nas grandes cidades.
Eles são capazes de identificar o fluxo de veículos, se adaptando à necessidade do momento, ou seja, aumenta ou diminui o tempo de cada semáforo respeitando a demanda. Essa tecnologia consegue aumentar a fluidez do trânsito.
As dificuldades de locomoção pelas vias da cidade são realidade para pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida.
A acessibilidade é o direito que garante acesso igualitário, para que os indivíduos consigam viver de forma independente, se locomover e exercer sua cidadania e de participação social.
Para apoiar, o Google Maps possui uma ferramenta que indica rotas acessíveis para determinados trajetos.
A utilização de mapas digitais com GPS, instalados em todos os smartphones, estão ganhando cada vez mais adeptos.
Eles são fundamentais nas buscas por rotas rápidas em tempo real e também no trajeto para endereços desconhecidos. A utilização do GPS corrobora para a diminuição do trânsito.
E então, gostou da matéria sobre mobilidade urbana? Não deixe de ler também – Somados, Auxílio Emergencial e Bolsa Família atendem 39 milhões de pessoas.