Os auxiliares de Paulo Guedes, ministro da Economia, estão começando a cogitar a possibilidade de uma nova prorrogação do auxílio emergencial para o ano que vem. A informação foi confirmada pelo Radar, da revista Veja, por uma fonte da pasta de Guedes.
De acordo com a fonte, para não “tomar cartão vermelho”, a percepção é de que não há forma de fazer o auxílio emergencial parar de existir em dezembro, de uma hora para a outra. A fonte afirmou que esse é um fato consumado no ministério da Economia. A fonte afirmou que cortar o auxílio emergencial para zero “causaria um dano muito grande à população” que depende dele.
Dessa forma, o ministério continua tentando encontrar uma forma de manter o auxílio emergencial e ainda assim respeitar o teto de gastos. O ministro da Economia busca remanejar recursos, de acordo com a fonte, mas ainda não se sabe de onde.
Recentemente, o auxílio emergencial foi prorrogado para mais quatro parcelas de R$ 300. Mas nem todos os beneficiários terão direito às quatro. Apenas quem começou a receber as parcelas de R$ 600 em abril poderão receber todas da prorrogação. Além disso, todos os beneficiários passarão por uma nova reanálise e apenas os que se enquadrarem nos novos requisitos receberão as parcelas de R$ 300, que terminam de ser pagas em dezembro de 2020.