Um dos programas mais populares do governo federal, o Pé-de-meia vai contar com uma novidade este ano. Este é o projeto que atende estudantes do ensino médio que se encontram em situação de vulnerabilidade social, e que precisam de ajuda para concluir o curso.
De acordo com o Ministério da Educação, os alunos participantes do Pé-de-meia terão o direito de realizar a edição 2024 do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de graça. Além disso, aqueles que estão na 3ª série do ensino médio e comparecerem aos dois dias de prova, poderão ganhar um saldo extra de R$ 200.
A gratuidade para realização do exame, no entanto, não é concedida gratuitamente. O aluno precisa realizar a solicitação através do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) até o dia 26 de abril.
De uma maneira geral, o Ministério da Educação indica que estes são os cidadãos que podem realizar a prova do Enem de graça, desde que realizem a solicitação.
Segundo o governo federal, não é preciso sair de casa para realizar o pedido de isenção na inscrição do Enem. As solicitações podem ser feitas através da Página do Participante, clicando neste link. Para tanto, é preciso ter um login no sistema GOV.BR.
Vale lembrar que o pedido da isenção poderá ser realizado até o próximo dia 26 de abril. Se você teve o pedido de isenção aceito pelo Ministério em 2023, mas faltou à prova no ano passado, será preciso justificar a ausência na mesma plataforma, para só depois realizar o novo pedido de solicitação.
Cronograma da justificativa:
Vale lembrar que nem todos os alunos do ensino médio podem receber o Pé de Meia. Para ter direito, é preciso seguir uma série de requisitos. Veja abaixo:
Já para receber o bônus é preciso:
Em breve, o Pé-de-meia poderá passar por uma ampliação de público. A informação foi confirmada pelo ministro da Educação, Camilo Santana em entrevista. De acordo com ele, a sua pasta já está estudando a possibilidade de inserir mais pessoas dentro do sistema de atendimento do projeto.
“Essa é uma preocupação do presidente (a falta de pagamento para quem não é do Bolsa Família). Ele está incomodado com isso. Nós já estamos estudando a possibilidade de ampliar. Estamos começando essa primeira etapa com a base, com 2,5 milhões de alunos”, disse o ministro da educação, ao ser questionado sobre o tema em entrevista recente.