Em um mundo onde a tecnologia acelera as mudanças no mercado de trabalho, ser uma pessoa plural passa a ser uma qualidade imprescindível para quem deseja uma carreira bem-sucedida.
Nesse sentido, o executivo de vendas do Facebook, mentor de carreiras e escritor, Luciano Santos, destaca a importância de o profissional aprender e valorizar experiências que vão além da sua área de atuação profissional ou daquilo que já conhece.
Recomendação que está presente no livro de sua autoria: “Seja Egoísta com Sua Carreira – Descubra como colocar você em primeiro lugar em sua jornada profissional e alcance seus objetivos pessoais”, recém-publicado pela Editora Gente.
De acordo com Santos, o profissional nunca pode ter medo, por exemplo, de informar em uma entrevista de emprego sobre seus interesses e conhecimento que não estão estritamente relacionados a sua área de atuação.
Segundo o mentor de carreiras, tudo o que fazemos na vida traz algum aprendizado e habilidade, que certamente será apreciado por um entrevistador experiente e antenado.
“Desse modo, não se deve ter vergonha de expor nenhuma de suas experiências. Ao contrário, é preciso saber explorá-las positivamente”, diz.
O executivo de vendas enfatiza ainda a necessidade de o profissional não se ater apenas ao desempenho de sua função na empresa.
Conforme Santos, é muito importante que o profissional não seja um “mágico de um truque só”.
“Dedicar a maior parte da nossa energia profissional apenas a uma função, sem considerar o todo, é ficar à mercê de um mercado ou de uma indústria que pode se modificar drasticamente no futuro, é ficar muito dependente de um emprego que pode não existir mais em alguns anos”, afirma.
Uma pesquisa realizada, em 2017, pelo Institute for the Future (IFT), em parceria com a Dell Technologies, mostra que esse futuro incerto pode não estar tão distante quanto se imagina.
Segundo o estudo, estima-se que 85% das profissões que existirão em 2030 ainda não foram inventadas, 0u seja, pondera o mentor de carreiras, mesmo que estes números sejam drásticos demais, há uma grande chance de que a profissão a qual a pessoa de dedica com muito afinco agora não exista em menos de uma década. “Não investir de maneira contínua e diversa em si mesmo pode sair caro demais”, comenta.
Conforme Santos, independentemente de como estará o mercado de trabalho no futuro, investir no conhecimento será sempre útil e necessário.
O executivo de vendas elenca algumas das vantagens de ter interesses e conhecimentos diversificados, tais como: proporcionar novas possibilidades de emprego; ganhar a opção de empreender; e melhorar o networking.
Dedicar-se à fotografia ou à culinária, por exemplo, pode ser o diferencial quando uma carreira se torna frustrante ou as opções de emprego ficam escassas.
“Investir em nossa pluralidade, às vezes em forma de hobby, não é apenas gastar tempo com algo menor, mas pode nos levar a um caminho profissional totalmente diferente do que planejamos”, comenta o escritor.
A respeito do fortalecimento do networking, Santos afirma que cada novo interesse, por mais exótico ou afastado da área de atuação que possa ser, conectará a pessoa com pessoas diferentes, contribuindo para a ampliação do círculo de contatos.
“Mesmo os conhecimentos que nunca imaginaríamos que poderiam nos ser úteis profissionalmente podem ser um dia. Qualquer área de interesse, qualquer conhecimento que aprendemos pode acabar nos levando para lugares inesperados e nos conectando com pessoas que dificilmente conheceríamos por outros meios”, diz.
Por fim, Santos destaca que, além daquilo que pode ser útil para a vida profissional, ser uma pessoa plural é positivo para a alma, pois contribui para o enriquecimento das relações humanas.
Segundo o mentor de carreiras, dedicar-se a atividades diversas, que não estejam necessariamente atreladas à profissão, favorece o equilíbrio entre vida pessoal e trabalho – o segredo de uma vida saudável.
“Os cargos, bens e conquistas corporativas um dia não serão nem mesmo uma mera lembrança para as pessoas, mas da nossa essência, dos nossos atos e, arriscaria dizer que até da nossa alma, todos se recordarão”, afirma o escritor, indagando as pessoas a se questionarem como desejam ser lembradas pela posteridade.
“Ninguém vai escrever na sua lápide onde você trabalhava, mas quem você era. Vão escrever e lembrar quem você era em sua totalidade e pluralidade”, diz. Assim, Santos exorta: “Faça seu futuro o mais plural possível dentro e fora do seu trabalho”.
Fonte: Assessoria de Imprensa – Luciano Santos.
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