O poder de gerar uma vida é um privilégio que é concedido às mulheres, e o período da gestação merece ser cuidado com todo o amor e atenção.
O pré-natal é um acompanhamento fundamental para todas as gestantes, independentemente de sua situação socioeconômica. No entanto, quando se trata das gestantes que recebem o benefício do Bolsa Família, o pré-natal desempenha um papel ainda mais crucial.
O Bolsa Família é um programa do governo brasileiro que tem como objetivo combater a pobreza e promover a inclusão social, oferecendo assistência financeira às famílias de baixa renda. Nesse contexto, garantir o acesso adequado ao pré-natal se torna essencial para promover a saúde materna e fetal, além de contribuir para o desenvolvimento saudável da sociedade.
O acompanhamento de gestantes é um dos requisitos para o recebimento do Bolsa Família, ou seja, quem não o faz corretamente fica sujeito a perder o benefício. As gestantes beneficiárias do Bolsa Família estão em situação especialmente vulnerável, e logo vamos entender porquê.
No próximo segmento, exploraremos mais detalhadamente como o pré-natal é realizado pelo SUS, os benefícios desse acompanhamento e como as gestantes beneficiárias do Bolsa Família podem acessar esses serviços de forma gratuita.
Acompanhe-nos nessa jornada pela saúde materno-infantil, e descubra por que o pré-natal é essencial para o bem estar das gestantes e seus bebês.
O pré-natal pelo Sistema Único de Saúde (SUS) é um acompanhamento de saúde oferecido às gestantes, visando avaliar a saúde da mulher e do bebê durante a gravidez.
O pré-natal deve ser iniciado assim que a mulher descobre ou suspeita da gravidez, preferencialmente até a 12ª semana de gestação, para garantir um desenvolvimento saudável e reduzir os riscos tanto para a mãe quanto para o bebê.
O acompanhamento é realizado de forma periódica e contínua, seguindo intervalos preestabelecidos. As consultas devem ocorrer:
Durante essas consultas, o profissional de saúde responsável pelo pré-natal, como o médico ou enfermeiro, realiza diversas avaliações, como verificação do peso da gestante, da pressão sanguínea, bem como exames de imagem e laboratoriais para verificar a condição da mãe e do bebê.
O pré-natal é uma das condicionantes para o recebimento do Bolsa Família, mas também é necessário compreender as circunstâncias e desafios que podem influenciar na decisão de negligenciar o acompanhamento. Alguns fatores são:
A falta de conhecimento sobre a importância do pré-natal, seus benefícios e os riscos podem dificultar a conscientização e a compreensão da necessidade desse acompanhamento.
Mulheres em situação de vulnerabilidade socioeconômica podem enfrentar dificuldades financeiras, falta de recursos e acesso limitado a serviços de saúde. Custos com transporte, alimentação, creche para outros filhos, entre outros fatores, podem afetar a disponibilidade de realizar o pré-natal.
A falta de suporte adequado por parte da família, parceiro(a) ou rede de apoio social pode influenciar a decisão de negligenciar o pré-natal.
Experiências passadas traumáticas, desconhecimento sobre o processo ou insegurança em relação às mudanças físicas e emocionais da gravidez fazem muitas gestantes fugirem do acompanhamento médico.
Usando as palavras do próprio site da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), a mortalidade materna é inaceitavelmente alta, principalmente em países como o Brasil. Entenda agora o porquê.
Com estes dados, justifica-se a exigência governamental para que as gestantes beneficiarias do Bolsa Família realizem corretamente o seu pré-natal. O objetivo é reduzir estes dados alarmantes, promovendo melhora da saúde e bem estar da população de hoje e do futuro.
O pré-natal é considerado uma medida essencial para promover a saúde materna, o desenvolvimento adequado do feto e o bem-estar da criança após o nascimento.
Como forma de incentivo, os adicionais que compõem o Bolsa Família envolvem não somente as gestantes, mas também seu futuro bebê.
A implantação do programa Bolsa Família está sendo realizada por etapas. Desde março, os adicionais que compõem o beneficio foram sendo pagos gradualmente. Hoje, a iniciativa é composta de:
O Benefício Variável Familiar e o Benefício Extraordinário de Transição começarão a ser pagos em junho de 2023, concluindo a implementação do programa.
Em março, quando foi relançado, o Bolsa Família iniciou o pagamento de R$ 150 por família com crianças até seis anos. Completo, e com o valor mínimo de R$ 600 por família, o programa de distribuição de renda deve pagar o maior valor médio da história e as famílias podem receber até R$ 850 somando todos os benefícios.