Meditar ajuda a reduzir em 47% as chances de ataque cardíaco e infarto
Muitas pessoas já conhecem o benefício da meditação, entretanto, o que pouca gente sabe é que existem inúmeros estudos científicos comprovando sua eficiência.
A prática que prioriza uma respiração adequada e a concentração vem sendo muito aplicada durante este período de quarentena, visto que é indicada para controlar os sintomas de estresse e ansiedade.
Apesar disso, a mediação não é usada apenas para estabilizar emoções. Uma pesquisa recente feita pela Associação Americana do Coração revelou que meditar pode reduzir em 47% as chances de ataque cardíaco e infarto em adultos.
Durante a pesquisa, um grupo de pacientes de 59 anos de idade foi acompanhado por aproximadamente nove anos. Dentre eles, todos recebiam a medicação necessária, porém, além dos remédios, metade do grupo iniciou sessões de meditação. Neste grupo, a redução da pressão arterial foi significativa.
Outros benefícios da meditação
A meditação garante ao corpo mais relaxamento do que o próprio ato de dormir. Isso porque durante a prática a pessoa consome seis vezes menos oxigênio do que quando está dormindo.
Além disso, hormônios como a adrenalina e cortisol, ligados a sensação de estresse são reduzidos, enquanto a endorfina, que traz felicidade é aumentada potencialmente, durante o estado de concentração profunda.
Esta alteração dos hormônios foi analisada pelo Davis Center for Mind and Brain da Universidade da Califórnia.
Outra grande vantagem da mediação é que seus efeitos não duram apenas durante a execução da prática, já que as alterações hormonais se estendem por um longo período, quando ela é realizada de forma efetiva e regular.
O tratamento de insônia, alívio de dores e até o fortalecimento do sistema imunológico também são associados à meditação, que deve ser feita de forma disciplinada, a fim de garantir todos esses benefícios mencionados acima.
Como meditar?
Ficar alguns minutos respirando corretamente e sem pensar em nada pode até parecer fácil, mas na verdade, a meditação requer muito mais disciplina.
Para surtir os efeitos desejados, a meditação deve ser realizada em plena consciência e para isso, o individuo deve parar de pensar em si e se concentrar exclusivamente no presente.
Neste momento presente da meditação nada mais deve ser considerado, apenas a frequência da respiração correta e o relaxamento de todos os músculos do corpo.
Se livrar dos pensamentos de forma consciente pode ser uma batalha, mas nada como o tempo para ajudar a tornar esse exercício um hábito natural.
A postura durante a meditação também é muito importante, já que nenhum incomodo pode surgir para atrapalhar a concentração.
De acordo com as pesquisas citadas acima, o período de meditação que mais surtiu em efeitos benéficos para organismo e mente, foi de no mínimo 20 minutos por dia. Apesar da indicação, no início, a prática pode ser realizada de maneira gradual e ser estendida, de acordo com ampliação do tempo de concentração de cada indivíduo.
Também vale a pena recorrer a um instrutor de meditação, a fim de conhecer mais sobre a prática e adequar a postura para realizá-la de forma funcional.