Independente da sua experiência como líder, mediar conflitos de forma imparcial é sempre um grande desafio. Essa dificuldade pode se fortalecer ainda mais quando há a presença de amigos e parentes no local de trabalho.
No entanto, nem tudo está perdido. Com os passos adequados é possível mediar a situação de uma forma eficiente. A seguir apontamos algumas considerações que partem desse pressuposto. Confira!
Para mediar conflitos de forma imparcial é necessário partir do autoconhecimento e dos cuidados da saúde mental. Isso mesmo! Afinal, por meio disso você atinge uma maior eficiência no seu autocontrole, por exemplo.
Veja como isso pode ser feito:
A sua inteligência emocional deve ser a sua aliada na hora de mediar conflitos de forma imparcial. Porém, o que seria essa inteligência? Basicamente, trata-se da ação de escutar e compreender melhor as próprias emoções, ao mesmo tempo em que escuta e lida com as emoções alheias de modo mais racional e equilibrado.
Isso exige dedicação, aprendizagem e treino. A inteligência emocional não é desenvolvida da noite para o dia.
Comece escutando as suas emoções, entendendo os gatilhos por trás delas e trazendo à tona as causas mais racionais para cada uma delas. Em paralelo a isso, ouça as emoções alheias, seja empático e evite reagir de forma passional.
Tudo isso, quando bem alinhado, pode lhe ajudar a ser uma pessoa com um maior autocontrole.
Procure focar o seu olhar e a sua escuta no lado profissional, e não pessoal. Embora isso seja bastante difícil, pois somos um ser inteiro e não dividido em partes, ainda assim devemos manter um olhar atento aos comportamentos profissionais do sujeito.
Por exemplo, se você tem um super amigo no seu trabalho, mas ele perde a razão ao xingar um colega, você não deve se deixar levar pelo fato de que ele é seu amigo. O lado profissional deve falar mais alto, e nessa situação certamente o comportamento do seu amigo é errôneo.
A escuta ativa também deve entrar em cena. Ela irá lhe ajudar a entender, mais a fundo, o que realmente aconteceu. Ouvir os dois lados, de forma ativa, é indispensável para evitar julgamentos e preconceitos errôneos. Portanto, exercite a sua escuta!
Depois de ouvir tudo o que aconteceu, veja os prós e contras de cada lado. Pondere sobre os erros e acertos para mediar conflitos de forma imparcial. E, a partir disso, analise quais caminhos deverão ser percorridos pela equipe, apontando-o.
Só tente mediar conflitos de forma imparcial quando estiver emocionalmente estável. Se estiver irritado, cansado, triste ou desanimado, dê um tempo. Tentar, simplesmente, mediar nessas condições, é quase dar um “tiro no pé”. Cuidado com isso!
Assim você poderá mediar de maneira equilibrada e, acima de tudo, justa. Boa sorte!