Em visita a Manaus, no Amazonas, o Ministro da Educação, Milton Ribeiro, participou de entrevista entre um compromisso e outro. Entre outros assuntos, o representante máximo do MEC falou sobre Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).
Segundo Ribeiro, o medo da pandemia não deveria ser aceito como motivo suficiente para a abstenção na prova. “Medo não. Medo é muito subjetivo. As pessoas podem ter medo, inclusive, de ir mal na prova. Tem que ter uma coisa mais razoável, uma justificativa que seja no mínimo plausível, para eu poder autorizar a isenção”, afirmou o ministro.
A edição passada contou com um grande número de abstenções. Por isso um dos temas que permeiam as mudanças para o exame seguinte é justamente o excesso de faltas e as suas razões. “A pessoa fazer a inscrição de graça, não ir e depois querer depois fazer várias provas, não pode. Tem que levar a sério o dinheiro público”, ressaltou Ribeiro.
Isenção da taxa do Enem
Na última semana, órgãos estudantis iniciaram um movimento para que o Supremo Tribunal Federal (STF) autorize a reabertura do processo de inscrição no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2021 para aqueles que necessitam pedir a isenção na taxa.
A polêmica gira em torno dos candidatos que faltaram na edição passada e, agora, não conseguiram a isenção da taxa por não terem suas justificativas aceitas. Muitas delas, exibiam que os estudantes estavam com medo da doença e por isso deixaram de ir. Porém, a razão não tem sido acatada.
Abstenções na edição passada
O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2020, realizado em janeiro e fevereiro deste ano por conta da pandemia, apresentou uma taxa altíssima de abstenções.
No primeiro dia, do total de inscritos, 51,5% de candidatos não compareceram e no segundo, 55,3% faltaram. Esses números altos são os maiores da história do Exame.
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